Indicado há mais de uma semana para substituir o general Eduardo Pazuello como novo Ministro da Saúde, o médico cardiologista Marcelo Queiroga finalmente tomou posse do cargo nesta terça-feira (23), em cerimônia reservada no Palácio do Planalto.
Com a presença do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), o evento, segundo o portal G1, não estava registrado na agenda oficial do chefe do Executivo, que divulgou a nomeação – junto à exoneração de Pazuello – com decreto publicado em edição extra do “Diário Oficial da União”, por volta das 15h.
Presidente da Sociedade Brasileira de Cardiologia, Queiroga torna-se o quarto titular da pasta desde o início da pandemia da Covid-19, após Pazuello, Nelson Teich e Luiz Henrique Mandetta – estes últimos também de formação médica.
A nova troca de comando ocorre no pior momento da crise sanitária no país, que registra recordes consecutivos de novas infecções e mortes pelo novo coronavírus (que já fez mais de 295 mil vítimas fatais), enquanto o aumento no número de internações hospitalares tem levado vários sistemas de saúde locais à beira do colapso.
Em seus primeiros pronunciamentos à imprensa desde a indicação, no último dia 15, o novo ministro tem sinalizado uma gestão de valorização do Sistema Único de Saúde (SUS), atenção a “evidências científicas” e “preservação da atividade econômica”.