Antes da pandemia do coronavírus, o crescimento da maior rede de academias do país, a Smart Fit, era diário: uma nova unidade era aberta no país a cada 16 horas. Agora, quase um ano após a quarentena que levou ao fechamento das academias (foram 901 unidades fechadas por 4 meses), a rede começa a planejar a retomada da sua expansão.
Com mais de 2,1 milhões de alunos em 12 países da América Latina, a Smart Fit se prepara para um “boom” na procura por atividades físicas após a vacinação da população. Depois de um ano de muitas dificuldades, perdas e da necessidade de ficar em casa, a rede acredita que o brasileiro buscará por maior qualidade de vida e investirá na prática de exercícios para manter a saúde.
O segmento fitness mudou muito nos últimos anos e apresenta diferentes estratégias para se adaptar às constantes mudanças do mercado. A rede enxerga esse momento uma transformação na forma das pessoas “consumirem” academia, há um novo momento para os negócios do ramo nos países que retomaram atividades após a primeira onda da pandemia.
Enquanto a vacinação em massa não acontece e o combate ao coronavírus continua em todo o mundo, a empresa se prepara para enfrentar desafios nos próximos meses. No fim do ano passado, a Smart Fit recebeu um aporte de R$ 680 milhões — R$ 500 milhões de um processo de capitalização e R$ 180 milhões que vieram da Smartexp, subsidiária que tem o objetivo de viabilizar a expansão do grupo.
E com R$ 1,3 bilhão em caixa, a empresa busca manter o alto padrão em suas academias. No momento, 80% de suas unidades estão abertas, respeitando regras locais de horário de funcionamento, capacidade de atendimento e diretrizes sanitárias.
Inovação e preocupação com segurança
O caminho para atravessar a pandemia exigiu muitas mudanças na rede. A busca por soluções inovadoras, esforço que o CEO Edgard Corona implementou desde a fundação da Smart Fit, foi uma das ações essenciais de 2020.
Durante o período em que todas as unidades estavam fechadas, o grupo não demitiu funcionários e criou alternativas para que alunos pudessem manter uma rotina ativa dentro de casa, com aplicativos e sites como o “Treine em casa”, Smart Fit Nutri e Smart Fit Coach, que atraíram mais de 26 milhões de usuários.
Com o apoio de médicos e cientistas, a Smart Fit também investiu no desenvolvimento de um protocolo de segurança sanitária para garantir um ambiente seguro para os alunos na volta gradual do público às academias. São mais de 40 protocolos de segurança, que incluem o uso obrigatório de máscaras, álcool gel e a troca do sistema de ar condicionado sete vezes por hora, além de treinamentos rotineiros de colaboradores para manter a qualidade e segurança das ações.
A pandemia acendeu o sinal de alerta sobre o perigo do sedentarismo e a busca por academias é consequência dessa maior preocupação com a saúde. Por isso, a Smart Fit também investiu em tecnologias nos programas de exercício em casa, pois querem estar presentes na vida das pessoas 24 horas por dia, 7 dias por semana, buscando estar na liderança do setor na América Latina.