Em anúncio nesta segunda-feira (28), a Xiaomi revelou que seu recém-lançado smartphone, Mi 11, poderá ser adquirido no mercado chinês com ou sem carregador, a depender da necessidade do consumidor, sem cobrar valor adicional pelo acessório. A iniciativa é uma reação à polêmica causada recentemente pela Apple, que decidiu deixar de incluir o adaptador de tomada nos kits de seus produtos a partir do lançamento do iPhone 12, em outubro, e passar a vendê-lo separadamente, sob a justificativa de reduzir danos ambientais provocados pelo fornecimento de dispositivos desnecessários, considerando que muitos de seus clientes já possuem carregadores.
A fabricante chinesa reproduz o argumento da preocupação com o meio ambiente para explicar a decisão de vender seu novo aparelho sem adaptador, uma tendência no setor para os próximos anos, mas, diferentemente da concorrente norte-americana, optou por uma solução simpática aos clientes, que poderão escolher levar o kit do Mi 11 com o item adicional pelo mesmo preço, variável entre 3.999 iuanes (cerca de R$ 3.185), para a edição com 8 GB de memória RAM e 128 GB de armazenamento, e 4.699 iuanes (R$ 3.740), com 12 GB de RAM e 256 GB de armazenamento.
De acordo com o site Android Authority, a Xiaomi ressaltou, contudo, que a remoção do carregador de 55 watts com nitreto de gálio se limitará, por ora, ao mercado da China Continental; ainda não se sabe como o Mi 11 será oferecido no resto do mundo.
Sem previsão de lançamento no Brasil, o aparelho tem entre seus destaques três câmeras traseiras – principal de 108 MP (f/1.85), ultra wide de 13 MP (f/2.4) e macro de 5 MP (f/2.4) – e o inédito processador Snapdragon 888, da Qualcomm.