Estamos na metade do ano de 2021 e o investimento em ações tem se mostrado um dos mais rentáveis até agora. Mesmo com alguns meses de volatilidade, o Ibovespa, principal índice do mercado acionário brasileiro, valorizou 6,06% até maio e vem renovando recordes históricos. Enquanto isso, a taxa básica de juros do país, que é a principal base para investimentos de renda fixa, inclusive a poupança, acumulou alta de apenas 1% nestes 5 meses. Já a inflação, nesse mesmo período, subiu 3,22%. Ou seja, investimentos de renda fixa que pagam 100% da taxa Selic acabaram perdendo para a inflação.
Mas o que todas essas informações têm a ver com carteiras recomendadas? Bom, nesse cenário, o investimento em ações se mostrou uma alternativa estratégica, a qual pode ser ainda mais atrativa quando a performance consegue superar o benchmark. Contar com uma carteira recomendada, que é uma seleção de ativos, te ajuda a investir em ações mais certeiras e que estejam mais propícias à boa rentabilidade, uma vez que vez que elas são montadas por especialistas do mercado financeiro que fazem análises gráficas e fundamentalistas, trazendo assim os ativos mais recomendados para aquele período.
Principais movimentações de 2021
Após um ano de muitos receios e dúvidas, 2021 começou com grandes expectativas com o fim das incertezas em relação às eleições americanas e perspectivas de retomada da economia com a animosidade em torno da vacinação, principalmente em países desenvolvidos. Esses fatores contribuíram para a alta da maioria dos mercados globais no começo do ano.
No entanto, na segunda metade de janeiro e fevereiro alguns temores ampliaram a cautela dos investidores globais. Alguns focos isolados de COVID-19 na China e o aumento de infectados na Europa fizeram com que as medidas de restrições sociais fossem ampliadas, o que fez com o que o mercado de ações tivesse movimento de queda nesse período.
Internamente, o que acabou por afetar negativamente a bolsa foram os ruídos políticos ocasionados pela intervenção governamental na Petrobras e Banco do Brasil, colocando em questão a agenda liberal do governo, além do próprio recrudescimento da pandemia.
Todavia, o cenário mais otimista acabou por se concretizar ao passo em que a vacinação nos Estados Unidos e na Europa começaram a avançar, o que abriu espaço para o afrouxamento das restrições e diminuição do risco global, fazendo com que o fluxo de capitais voltasse para mercados mais descontados como o Brasil. As eleições na Câmara e no Senado também favoreceram o mercado interno, acelerando as perspectivas de reforma.
O avanço da vacinação também contribuiu para a melhora da retomada econômica, fazendo com que companhias de reopening tivessem um bom desempenho, como é o caso dos setores de construção, concessão de rodovias, bancos e varejo.
Portanto, apesar dos percalços do início do ano e a volatilidade que se fez presente por conta das variáveis citadas acima, como política, a COVID-19 e riscos fiscais, o investimento em ações manteve bom desempenho ao longo desse primeiro semestre.
A estratégia de uma carteira recomendada
No que diz respeito à estratégia da carteira como um todo, no caso da Nova Futura, utilizamos principalmente a análise fundamentalista, tipo de avaliação que vai além de fatos relevantes e análise de tendência de curto prazo, como é feito na análise gráfica. Buscamos ativos que podem se valorizar com base em sua estrutura organizacional, saúde financeira, posicionamento estratégico e fatores macro e microeconômicos que também podem afetar o desempenho dos ativos.
Importa ressaltar que existem dois tipos de abordagens utilizadas para realizar a análise fundamentalista para avaliar uma ação e, com isso, montar uma carteira de ativos. Temos a análise bottom-up (de baixo para cima), onde é utilizado um modelo com base nas demonstrações financeiras da companhia, a fim de encontrar um valor justo e, com isso, considerar se a ação está cara ou barata. A outra forma de fazer a análise, a qual é usada na Carteira Recomendada da Nova Futura, é a análise Top Down (de cima para baixo). Nesse caso, a análise não foca apenas nos indicadores da companhia, mas também no cenário no qual ela está inserida.
Portanto, fazemos uma leitura do cenário atual e estudamos as perspectivas para o próximo mês, para assim buscar ações de companhias que possuem bons fundamentos e que têm potencial de se valorizarem em tal cenário. E, apesar de haver mudanças mensais, a carteira consiste em um projeto de longo prazo, que busca gerar patrimônio para o investidor. Escolhemos companhias consolidadas, o que diminui o risco de liquidez, e a diversificação setorial também contribui para minimizar o risco da carteira.
Carteira Recomendada da Nova Futura
Seguindo tal estratégia, a Carteira Recomendada da Nova Futura vem superando o mercado recursivamente desde sua criação em agosto de 2016. Em ranking feito pela revista Exame, a carteira foi líder com melhor rentabilidade anual dentre diversos bancos e corretoras, nos anos de 2018, 2019 e 2020, sendo, portanto, a atual tricampeã.
Investir na carteira recomendada através da Nova Futura é muito fácil: tendo a conta gratuita aberta, o investidor pode realizar sua alocação em poucos cliques e aproveitar oportunidades no mercado de ações.
Abra sua conta agora mesmo: https://bit.ly/3f3Pl4Z
Bruna Sene, analista de investimentos
Matheus Jaconeli, economista