Max Hodak, sócio do magnata Elon Musk e cofundador da empresa de neurotecnologia Neuralink, declarou que acredita já ser possível à companhia desenvolver uma versão real do parque de dinossauros retratado em “Jurassic Park”, série de filmes baseada no romance homônimo do escritor norte-americano Michael Crichton.
“Poderíamos provavelmente construir o Jurassic Park se quiséssemos”, escreveu Hodak em sua conta na rede social Twitter, no último sábado (3), ressaltando que o experimento não traria “dinossauros geneticamente autênticos”, mas ao longo de 15 anos de desenvolvimento poderia criar “espécies novas e super exóticas”.
O executivo acrescentou que um projeto do tipo poderia, assim, contribuir para a biodiversidade do planeta: “Biodiversidade é definitivamente importante; conservação é importante e faz sentido. Mas por que pararmos aí? Por que nós não tentamos criar intencionalmente novas espécies?”.
Como destaca o site Futurism, porém, há anos biólogos conservacionistas têm se posicionado contrariamente à ressurreição de animais extintos, além da criação de novas formas de biodiversidade, porque trazê-los de volta funcionaria como introduzir espécies invasoras em seus ecossistemas, que seguiram após sua extinção e não estão mais equipados para acomodá-los.
Assim como representado em “Jurassic Park”, essa parece uma ideia fascinante, mas com altos riscos de se revelar contraproducente.