O metaverso, ambiente virtual imersivo e compartilhado como uma extensão do mundo real por meio de tecnologias inovadoras, tem ganhado cada vez mais o noticiário e as redes sociais, especialmente após Mark Zuckerberg ter anunciado a mudança de nome de sua empresa, o Facebook, para Meta – em referência ao conceito.
Outro famoso bilionário que também se revela um entusiasta do metaverso é Bill Gates, que publicou um artigo na semana passada, em seu próprio blog, sobre a revolução representada pelo mundo digital em desenvolvimento. Segundo o cofundador da Microsoft, as relações pessoais e profissionais serão transformadas pela novidade.
“Nos próximos dois ou três anos, prevejo que a maioria das reuniões virtuais se moverá das imagens de câmeras 2D para o metaverso, um espaço 3D com avatares digitais. O Facebook e a Microsoft recentemente revelaram suas visões para isso, o que deu à maioria das pessoas a primeira visão de como será”, avaliou Gates, destacando que, por meio de acessórios como óculos de realidade virtual e luvas para captura de movimentos, as pessoas poderão usar seus avatares em um espaço que irá reproduzir a sensação de ocupar uma sala real.
O magnata ressaltou, contudo, que a consolidação do metaverso ainda dependerá do acesso em massa aos recursos tecnológicos necessários para sua exploração. “A maioria das pessoas ainda não possui essas ferramentas, o que retardará um pouco a adoção. Uma das coisas que possibilitaram a rápida mudança para as videoconferências foi o fato de que muitas pessoas já tinham PCs ou telefones com câmeras”, ponderou, complementando que a Microsoft deverá lançar uma versão própria provisória do metaverso em 2022, usando webcams para animar avatares com a atual configuração 2D.
(com Exame)