Em um cenário econômico recessivo, a capacidade de superar desafios e de se adaptar a mudanças pode garantir a sobrevivência do negócio. Por isso, prender-se à ideia de que o talento substitui a necessidade de desenvolver novas habilidades pode ser um problema tanto para o profissional, quanto para a empresa.
Pessoas que acreditam que suas competências são fixas tendem a se arriscar menos. Por temerem o fracasso, elas têm dificuldade de sair da zona de conforto criada pelo “rótulo” do talento e de apresentarem novas ideias. “É preciso se reinventar. Aprender a aprender e a reaprender”, afirma David Braga, CEO da Prime Talent, empresa de busca e seleção de executivos de média e alta gestão.
Como as transformações no mundo corporativo hoje acontecem em uma velocidade alucinante, a concorrência é cada vez maior. Nesse contexto, é preciso inovar constantemente, estar aberto a críticas e aprender a lidar com o fracasso. Ao reconhecer o erro e corrigi-lo, o profissional contribui para que a empresa se mantenha competitiva no mercado e dá um passo importante para a construção de uma carreira bem-sucedida. “Nesse mundo VUCA, é preciso acelerar, buscar novas competências, novos desafios e novos caminhos. O que funciona hoje, já está obsoleto”, conclui Braga.
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