A participante Juliette Freire, do “Big Brother Brasil 21”, se tornou um fenômeno dentro e fora do programa. Antes mesmo de conquistar o prêmio de R$ 1,5 milhão na grande final realizada na última terça-feira, 4 de maio, a maquiadora de Campina Grande, na Paraíba, formada em Direito, conquistou uma legião de fãs, que a tornaram uma das participantes do reality show com mais seguidores nas redes sociais. Só no Instagram, são mais de 26,3 milhões de seguidores alcançados em apenas três meses e meio.
Mas por que Juliette, mesmo com todas as adversidades do jogo, conseguiu conquistar o prêmio e o público? Fazendo uma análise com base em seu quarto livro, Líder Pronto para Tudo, em pré-lançamento, o escritor, empreendedor e palestrante Marcos Scaldelai aponta alguns traços de liderança que fizeram com que Juliette se tornasse a grande vencedora dessa edição e inspiração para muitas pessoas.
Segundo o autor, a participante desde o primeiro momento se mostrou pronta para tudo, buscando viver o programa sem medo de qualquer turbulência que poderia passar. “Juliette mostrou o que o verdadeiro líder tem: ele se joga para viver, sem medo das turbulências e acreditando que sempre vai passar delas“, diz Scaldelai.
Líder focada em solução
Em suas ações no reality, mesmo diante dos conflitos, ela sempre estava disposta a resolver as situações, focando na solução. “Ela queria resolver os problemas e ficar sem mágoas. Literalmente passar a borracha e sem ficar achando o verdadeiro culpado. Assumia os erros“, ressalta.
Líder renovadora
Outro ponto importante é que depois de resolver os conflitos, ela virava a página e iniciava um novo momento na relação com os outros participantes. “Ela queria olhar para frente. Ela renovava as relações e fazia acontecer diferente. Foi o que fez com o Gil, por exemplo”, destaca Scaldelai.
Líder conectada
Ele também aponta que a maquiadora tentou estar próxima de todos os participantes, criando conexões. “Ela buscava essa conexão, quem não entendia a linguagem dela, e decidia não estar presente, tudo bem, mas ela tentou se conectar com todos da casa e sempre aberta quando a procuravam”, pontua.
Líder que ama desafios
Juliette também se desafiava o tempo inteiro, e mesmo com as adversidades não perdeu em nenhum momento a vontade de ganhar. “Por mais que ela não fosse bem nas provas, ela sempre achou que ia chegar a hora de ela vencer, tanto que ela ganhou uma das principais provas perto da final, em que o país vibrou com ela, em que a sorte estava lançada”, diz o autor.
Líder capacitadora e humanizada
Em diversas situações, a participante tentou ensinar ao próximo, conforme explica Scaldelai. “Aquilo que ela achava que era o caminho certo, a forma como a gente tem que interpretar a vida, tomar atitudes, ela tentou capacitar o tempo inteiro, com o que ela conduzia de melhor e, principalmente, considero ela uma líder muito humanizada, porque ela se coloca no lugar do outro”, observa. “E ao se colocar no lugar do outro, ela potencializa as coisas boas e pontua as ruins, mas não desdenha das ruins e não sai falando das ruins para os outros. Ela guarda pra ela, interpretando da maneira dela e isso é uma atitude capacitadora e humanizada, o que todo líder tem que ter“, completa.
O autor ressalta que a participante teve todos os pontos-chave de um “líder pronto para tudo”: foco na solução; renovação; conexão; amor ao desafio; e capacitação e humanidade.
“As atitudes de Juliette mostram uma leitura muito interessante da postura dela. Ela tem algumas características claras de liderança como se impor com firmeza sem desrespeitar. Quando ela achou o espaço dela, sempre fez isso, mas não se impôs agredindo, e sim optando pelo conhecimento, pela proximidade, pelo respeito. Ela se desafiou o tempo inteiro, tinha um grande propósito e não deixou que ele escapasse, não se acomodou na situação de tentar minimizá-lo, tirando esse propósito que ela tinha na frente, e isso foi muito importante para essa conquista“, finaliza Scaldelai.