A pandemia da Covid-19, vírus que pode causar grave comprometimento das vias respiratórias e levar à morte nos casos mais graves, causou impactos em vários setores da sociedade.
Com a população isolada, a roda da economia não gira no mesmo ritmo, afetando o Produto Interno Bruto (PIB) – soma de todos os bens produzidos pela nação – de todos os países.
A crise também alcança as relações comerciais internacionais.
O novo coronavírus mudou o sistema de negócios no exterior, visto que a China – país onde a pandemia se iniciou – é, atualmente, o principal exportador do mundo.
São quase US$ 2,5 trilhões exportados todos os anos. Logo, com a economia chinesa afetada, todas as relações comerciais deste país com os demais são colocadas em xeque.
Para além da óbvia transformação da comunicação entre os países, que passa a ser mais via e-mail, videoconferências e apps do que de forma presencial, os negócios precisarão ser revistos.
Isso será necessário porque para seguir as determinações das entidades de saúde para a contenção do vírus, as economias mundiais devem passar por um período de ‘hibernação’ sem data para o retorno.
Exportações e importações
Dentre os produtos mais exportados pelo país asiático estão equipamentos de transmissão, telefones, peças de máquinas de escritório, entre outros.
No Brasil, as empresas com habilitação no Siscomex estabelecem estreita relação com a China, que é seu principal cliente e fornecedor de matérias-primas.
O país exporta soja, minério de ferro e óleos brutos do petróleo; e importa circuitos eletrônicos, aparelhos transmissores, receptores e componentes, além de motores geradores e transformadores elétricos.
O Sistema Integrado de Comércio Exterior – Siscomex – é um portal do governo federal cujo objetivo é diminuir a burocracia no comércio de produtos entre o Brasil e outros países, além de reduzir custos e gastos para a realização de importações e exportações.
Somente pessoas físicas e jurídicas habilitadas dentro desse portal estão autorizadas a negociar no exterior. Desta forma, como consequência, podem realizar transferências internacionais para recebimento e pagamento de bens e serviços de forma legal.
Commodities em queda
Com a China parada, o preço das commodities (produtos agrícolas e minerais) e dos produtos manufaturados (produzidos em série e em larga escala) sofreu um baque.
O IC-Br (Índice de Commodities Brasil) registrou queda de 1,56% somente em março. No geral do primeiro trimestre de 2020, o recuo foi de 0,33%%. O período coincide com a fase em que a crise se acentuou no continente asiático e se alastrou pelo mundo.
Este índice é calculado pelo Banco Central com base na variação em reais dos preços das commodities brasileiras negociadas no exterior. Como a China é o principal negociante desses produtos primários, fica fácil entender o motivo da queda.
A oferta maior de produtos no mercado internacional força o preço dos produtos primários para baixo e afeta também os manufaturados.
As importações também recuaram em relação a março do ano passado. Ao todo, o Brasil importou mais de US$ 14,5 bilhões, o que representa uma queda de 4,5%.
Recuperação
Passada a fase crítica do surto, compreendida entre o final de 2019 e o primeiro trimestre de 2020, a economia chinesa começa a se recuperar. É sinal de alguma esperança ao mercado mundial.
No entanto, ainda é cedo para prognósticos. Embora as fábricas estejam funcionando a pleno vapor, os escritórios na maioria das cidades ainda mantêm capacidade reduzida pela metade.
Algumas varejistas também já estão retomando as atividades.
Por outro lado, a recuperação chinesa acontece enquanto os demais países enfrentam a fase de distanciamento e/ou isolamento social e atividades profissionais paralisadas.
Esse cenário pode ser produtivo para o Brasil, uma janela para aumentar a exportação para a China e reduzir o impacto negativo causado pela Covid-19.
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