Elvis Presley deixou uma moto Harley-Davidson escondida em um celeiro? Teria a empresa batizado um de seus modelos em homenagem às bombas atômicas? Como acontece com qualquer grande instituição, a história da Harley-Davidson é alvo de mitos e “lendas urbanas” que circulam na internet há décadas. Abaixo, confira algumas dessas histórias:
1. Harley-Davidson não inventou a motocicleta
Os fundadores originais da H-D foram creditados com a declaração de que eles começaram a empresa para “tirar o trabalho do ciclismo”. Essa declaração não apenas implica que a Harley-Davidson inventou a motocicleta, mas não há evidências de que ela tenha sido dita ou escrita. As motocicletas já haviam se estabelecido como meio de transporte em 1903, como os fundadores sabiam.
2. Empresa começou com bicicletas?
Algumas pessoas dizem que a Harley-Davidson começou como uma empresa de bicicletas que, eventualmente, passou a produzir motocicletas. Na verdade, William S. Harley e Arthur Davidson começaram com motocicletas que deveriam ser diferentes das bicicletas motorizadas. A Harley-Davidson produziu bicicletas, mas no futuro, de 1917 a 1921.
3. A moto “perdida” de Elvis Presley
O próprio Museu da Harley-Davidson em tempos mais recentes encontrou-se no meio do que se tornou uma verdadeira lenda quando adquiriu a famosa “motocicleta de Elvis” (Harley KH 1956 de Elvis Presley). “Relatórios” circulam na internet com a informação de que a moto foi descoberta em vários celeiros nos EUA, e listando celebridades que estariam brigando por ela. Na verdade, a motocicleta foi dada por Presley a seu amigo Fleming Horne, que decidiu que a Motor Company deveria ficar com ela. Um acordo foi fechado e, em 1995, a motocicleta encontrou seu lar permanente nos Arquivos do Museu da Harley-Davidson.
4. Moto não faz referência à Segunda Guerra Mundial
Outro mito persistente é que a moto Fat Boy de 1990 recebeu o nome das duas bombas atômicas da Segunda Guerra Mundial, Fat Man e Little Boy, e que os sete detalhes amarelos no motor representavam os sete anéis de ignição de ouro ou as próprias explosões atômicas. A empresa esclarece que “nunca seria tão insensível a ponto de nomear um modelo inspirada em algo assim (bombas atômicas). A verdade é que, com seus pneus gordos, tanque de gasolina proeminente e paralamas completos, combinados com suas rodas diferenciadas, ela simplesmente parece gorda”. É por isso o nome Fat Boy (“menino gordo”).
E o que a Harley-Davidson pode nos ensinar sobre negócios? Confira no vídeo “O que aprendi com a Harley-Davidson”, apresentado por Leandro Vieira, CEO do Administradores: