Esta segunda-feira (14) marca o início da campanha de vacinação contra a Covid-19 nos Estados Unidos, com a aplicação do imunizante desenvolvido pelas farmacêuticas Pfizer e BioNTech – o mesmo adotado no Reino Unido e já aprovado no Canadá, México, Bahrein e Arábia Saudita. Como já noticiado, o Brasil também estuda utilizar a fórmula, que tem 95% de eficácia, segundo a Pfizer.
Seguindo decisão da FDA, a agência reguladora de medicamentos nos EUA, o Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC, na sigla em inglês), órgão de saúde norte-americano, concedeu autorização à vacina no último domingo (13), permitindo a realização do maior programa da área na história do país e uma das maiores mobilizações nacionais desde a Segunda Guerra Mundial.
Cerca de 145 hospitais devem receber as doses hoje, para começar a primeira fase da imunização; embora caiba a cada estado a decisão sobre quem será vacinado antes, os profissionais de saúde deverão integrar os grupos prioritários. As vacinas ainda chegarão, até quarta-feira (16), a outros 636 locais, por meio de um complexo sistema de transporte e logística que mantém os lotes armazenados a -70ºC.
Há expectativa de que sejam distribuídas cerca de 40 milhões de doses até o final do mês, incluindo outra vacina em desenvolvimento, pelo laboratório Moderna, que pode ser autorizada para uso emergencial nos próximos dias. Os EUA são o primeiro país em número de casos do novo coronavírus, com mais de 16,3 milhões de contaminados, e já acumula quase 300 mil mortes.