O Brasil registrou o primeiro caso de contaminação pelo novo coronavírus em 26 de fevereiro de 2020. Tratava-se de um cidadão de 61 anos, morador de São Paulo, que voltava de viagem à Itália, um dos lugares mais atingidos pela pandemia.
Nesta sexta-feira (26), um ano depois, o país amanhece com o trágico recorde de 1.582 mortes pela Covid-19 registradas em 24 horas, de acordo com dados anunciados na noite desta quinta (25) pelo consórcio de veículos de imprensa que monitora a situação da pandemia a partir de informações coletadas junto às secretarias estaduais de Saúde. Com isso, o Brasil contabiliza um total de 251.661 vítimas fatais da doença.
Até então, o maior número de óbitos provocados pelo vírus (1.554) havia sido anotado em 29 de julho de 2020, mas, segundo o portal G1, essa marca foi influenciada pela não divulgação dos dados relativos aos estados de São Paulo e Pará na véspera – diferentemente do boletim de ontem.
Pelo segundo dia consecutivo, a média móvel de mortes – calculada pela soma dos resultados dos últimos sete dias, dividida por sete – também apresentou recorde, chegando a 1.150 óbitos. Seis das sete maiores médias foram assinaladas nas últimas duas semanas.
O Brasil soma 10.393.886 casos identificados da Covid-19 desde o início da pandemia, com 67.878 dessas infecções registradas ontem, chegando a uma média móvel de 52.177 novas ocorrências por dia.
Em meio ao seu pior momento na crise sanitária, cidades e estados do país têm determinado novas medidas restritivas, incluindo toques de recolher, fechamento de atividades de comércio não essenciais e limitação ou proibição de circulação em determinados horários ou locais.