Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), o Brasil ultrapassou os Estados Unidos e lidera o ranking de casos e mortes decorrentes da pandemia do novo coronavírus nos últimos sete dias.
Em meio ao momento mais grave da crise sanitária em território nacional, o país contabilizou, de acordo com dados divulgados pela entidade, 494.153 novas infecções e 12.335 óbitos pela doença na última semana, contra os respectivos índices de 461.190 e 9.381 registrados pelos EUA, que também foram superados em dados relativos apenas às últimas 24 horas – quando foram identificados 85.663 casos de contaminação e 2.216 mortes no Brasil contra 62.840 e 1.388, respectivamente, em solo norte-americano.
Na contagem total da OMS desde o início da pandemia, o Brasil ainda segue em segundo lugar, somando 11.363.380 infecções e 275.105 vítimas fatais do vírus, enquanto os EUA totalizam respectivamente 29.063.401 e 528.456.
Mas se o Brasil tem assinalado recordes consecutivos de mortes diárias, com o colapso de sistemas de saúde locais enquanto a campanha de vacinação enfrenta dificuldades em ritmo e abastecimento, os EUA têm dado sinais mais robustos de reação e já apresentam o maior número de doses de imunizantes contra a Covid-19 aplicadas no mundo (mais de 107 milhões). O plano do presidente Joe Biden é vacinar toda a população norte-americana até julho.
Neste domingo (14), surgiram rumores de que o atual ministro da Saúde brasileiro, Eduardo Pazuello, estaria deixando a pasta por motivos de saúde. Apesar de Pazuello – terceiro a ocupar o cargo desde o começo da pandemia – ter negado as informações, alguns nomes, como o da cardiologista Ludhmilla Hajjar, circulam pela imprensa como seus possíveis substitutos.