Na véspera da estreia da corretora norte-americana de moedas digitais Coinbase no mercado de ações, a maior criptomoeda da atualidade, o bitcoin (BTC), bateu novo recorde de preço, atingindo na manhã desta terça-feira (13) o patamar dos US$ 63 mil.
A cifra representa uma valorização de cerca de 114% desde o início deste ano, um marco histórico que também se estende ao Brasil: por aqui, o bitcoin já é negociado acima dos R$ 360 mil.
A alta da criptomoeda segue um movimento iniciado em outubro de 2020, depois que a plataforma de pagamentos online PayPal anunciou que passaria a aceitar o uso de moedas digitais em sua rede. Em março, o serviço liberou, para usuários dos Estados Unidos, pagamentos não apenas em bitcoin, mas outras criptomoedas, como ether (ETH) e litecoin (LTC).
Apesar de alguns analistas alertarem para a possibilidade de explosão de uma suposta “bolha do bitcoin”, o cenário de otimismo segue mantido pelo crescente interesse por parte de investidores tradicionais e fundos especializados e a abertura de capital da Coinbase, prevista para esta quarta (14) e considerada um marco importante para o reconhecimento do segmento em Wall Street.
“Ainda há um pouco de desconfiança na indústria e acho que ter uma empresa desse tamanho com o capital aberto vai ajudar muitas pessoas a perceber que essa não é apenas uma classe de ativos para levar a sério, mas também um negócio a ser levado a sério”, argumentou Marcus Swanepoel, diretor executivo e cofundador de outra plataforma de criptomoedas, a Luno, em entrevista à rede CNBC.
(com informações de AFP, TradeMap e Valor Investe)