Você já acordou fatigado, com pouca disposição até para fazer o café da manhã e foi se arrastando até o trabalho? Sua vida produtiva é quase nula e você enfrenta problemas que vão da depressão até diabetes ou colesterol alto? Seu estilo de vida pode ser mais nocivo do que você pensa.
Esse é o tema da edição 170 do podcast Café com ADM. Na entrevista, Leandro Vieira recebeu o médico e digital influencer Victor Sorrentino, que é taxativo: viver mais só vale a pena se for com saúde e total capacidade para se manter produtivo até o fim da vida.
Tem gente que é muito apegado à vida, quer viver mais para aproveitar. Acho muito bom isso. Mas, para isso, precisa ter saúde. É o ponto principal. Morrer velho, tudo bem, mas o mais jovem possível. A média do brasileiro é viver um quinto de sua vida incapacitado; se viver 100 anos, 20 anos foram como incapacitado. E sabe-se lá que tipo de incapacitação a pessoa pode ter, como Alzheimer. E aí? Esses detalhes são importantes para não nos apegarmos só ao tempo. (Victor Sorrentino)
Para saber como desenvolver hábitos para uma vida mais saudável e produtiva, ouça abaixo a entrevista completa.Abaixo do player, confira alguns trechos de destaque da entrevista.
“Nós estamos cada vez mais sem tempo para nos cuidarmos, com a sensação de que precisamos de um dia com 48 horas e como conseguir dar conta de tudo”, afirma. No entanto, ele garante é, com pequenos ajustes, mesmo as pessoas com rotinas mais ocupadas podem efetuar transformações que terão impacto significativo na saúde.
“Ninguém precisa comer ou se exercitar perfeitamente todos os dias. Alguns detalhes podem fazer muita diferença. Existem estudos que mostram que as pessoas que tomam mais de 5 copos de água por dia têm 50% menos chances de desenvolver doenças cardiovasculares do que pessoas que tomam até 2 copos”, diz.
Para Sorrentino, questões como longevidade, saúde e bem-estar estão diretamente associadas às escolhas que fazemos e o preço que estamos dispostos a pagar por elas. “O que a gente não pode é sacrificar a saúde e depois gastar todo o dinheiro que ganhou para tratar as doenças”, diz.
“Se a pessoa tiver um evento cardiovascular muito jovem, por exemplo, ou vai morrer, o que pode ser até uma bênção, ou vai parar numa cadeira de rodas, numa cama, sem conseguir conversar e sem poder até comunicar a vontade de não ficar mais nesse mundo. Não dá para prever as coisas. Se a gente vai ficar esperando as consequências ou se vamos tentar prevenir, aí são escolhas”, alerta.