Urnas Eletrônicas, segurança de dados e armazenamento em blockchain
Hoje o blockchain seria uma das tecnologias mais confiáveis para assegurar que todos os protocolos de segurança na hora do voto – dados 100% criptografados
O assunto Blockchain está em alta. O conceito é uma forma de validar uma transação ou registro – desenvolvido para dar mais segurança às transações digitais, essa é a inovação que está por trás da famosa moeda digital e que já tem sido utilizada em diversos setores do nosso país, até mesmo, o nosso governo.
Segundo um levantamento divulgado recentemente, atualmente a grande maioria das empresas que utilizam blockchain no brasil são da área de consultoria (18%), a área financeira ficou em segundo lugar (10%), outras áreas de atuação com grande utilização são: TI e telecom (10%), Serviços digitais (8%). O Governo que aparece na lista representando apenas (5%) de utilização.
Mas você deve estar se perguntando: o que isso tem a ver com as eleições e ainda mais com as urnas, não é? Pensando em termos de segurança, tudo. Entenda, não estou dizendo que a mecânica utilizada atualmente nas eleições não seja segura ou confiável, mas em tempos em que a tecnologia e tantas inovações têm feito parte de quase tudo em nossas vidas, por que não, nas eleições também?
Hoje o blockchain seria uma das tecnologias mais confiáveis para assegurar que todos os protocolos de segurança na hora do voto – dados 100% criptografados. Esse sistema serviria como autenticação e a verificação em tempo real. Qualquer tentativa de fraude seria imediatamente acusada, o que garante que a alteração de resultados seria praticamente impossível.
Assim como para as transições feitas para criptomoedas, a tecnologia do blockchain possui uma estrutura que evita falsificação e adulteração de dados. Além disso, é um sistema que não depende de uma autoridade central, o que poderia ser a solução para algo que envolve algo tão grandioso como a escolha dos futuros governantes de nosso país.
Claro que para isso se tornar realidade, seria preciso fazer muitos testes, assim como foi quando o voto eletrônico começou a ser inserido, lá nas eleições de 96. Mas assim como em outros setores de nossas vidas, não é impossível de ser aplicado. Apenas precisaríamos estudar o cenário, unir os grandes profissionais e empresas que já temos e colocar em prática. Basta querer!
Alex Garcia — CEO da Himni.