Os melhores sites de apostas esportivas ficaram radiantes com a volta da Liga dos Campeões da Europa após a diminuição de casos no Velho Continente. A competição havia sido paralisada em março, mas foi retomada entre julho e agosto. O título ficou com o Bayern de Munique, que venceu o Paris Saint Germain na grande final.
Apesar do cenário catastrófico e que atribulou o calendário de forma nunca vista no futebol mundial, a experiência trazida pela pandemia está fazendo com que a UEFA repense a Liga dos Campeões da Europa nas próximas temporadas, com um formato mais enxuto e que possa dar mais oportunidades a clubes menores.
As chances de mudança acontecem após a experiência realizada na temporada 2019/2020. Diante do calendário apertado, a entidade definiu que as partidas das quartas de final seriam disputadas em jogo único. Isso fez com que gigantes como Manchester City e Juventus ficassem pelo caminho.
Os novatos RB Leipzig, Atalanta e Lyon, que não estão acostumados a disputar fases decisivas da competição, conseguiram carimbar o passaporte para as semifinais e sonharam, por alguns instantes, com uma final que seria histórica para qualquer um desses clubes.
A fase de grupos da Champions League é inchada e frequentemente enfadonha, e isso também deve ser alterado pela UEFA nos próximos anos. Em vez de proteger os clubes mais ricos e famosos e acumular partidas sem sentido para arrancar até o último centavo do dinheiro da televisão, a Uefa deve buscar a criação de um torneio mais enxuto, competitivo e acessível.
O impacto da emergência do coronavírus oferece uma chance para um repensar significativo. A lógica na Uefa é que a audiência global da televisão deseja ver os grandes nomes se enfrentando regularmente.
Bayern x Barcelona é uma partida de sonho. Os telespectadores estarão sintonizando de Oslo a Osaka. No entanto, a atratividade da competição está ligada à sua raridade. Se se tornar muito familiar, perde seu apelo exótico. A fase de grupos já está minando a expectativa que surge em torno da Champions, e isso está sendo analisado por dirigentes e executivos.
Os superclubes não precisam de proteção da Uefa. Mesmo nos piores momentos, eles estão com dinheiro e chegarão ao topo. Sempre deve haver a oportunidade para clubes como a Atalanta derrubar seus rivais mais ricos e provar como o futebol pode ser uma afirmação da vida.
Agora, se isso de fato vai acontecer, precisaremos esperar a próxima temporada. E que ela comece logo.
Crédito da imagem: Alex Motoc