Segundo informações de diversos veículos da imprensa norte-americana neste domingo (4), um turista foi detido no complexo de entretenimento Walt Disney World, na Flórida (EUA), após escapar do serviço local de checagem de temperatura, medida de protocolo sanitário adotada em meio à pandemia do novo coronavírus.
No dia 13 de fevereiro, Kelly Sills, norte-americano de 47 anos e habitante da Luisiana (EUA), foi detido por agentes de segurança quando já estava em um restaurante dentro do Disney World, sob acusação de invasão de propriedade.
Aos gritos de que teria pagado US$ 15 mil (cerca de R$ 85,6 mil) para estar ali e não poderia ser considerado um invasor, Sills ofereceu resistência enquanto era algemado e escoltado para fora do lugar. O turista, que se declarou inocente à Justiça, argumentou ao jornal “The Washington Post” que teria permitido a aferição de sua temperatura na entrada do complexo, mas se confundiu ao adentrá-lo por uma das vias de saída do local.
Sills também reclamou que os seguranças do Disney World poderiam ter lidado melhor com o caso, comparando-os a nazistas e mafiosos, apesar de reconhecer que estava “um pouco mal-humorado” naquele dia. Ele lamentou que sua prisão tenha ocorrido no primeiro de cinco dias de uma viagem familiar à Flórida: “Covid é uma coisa muito séria, mas minhas férias com minha família também são”.
Funcionários do parque da Disney revelaram ao jornal “Orlando Sentinel” que incidentes mais graves já ocorreram devido à recusa de visitantes em se submeter aos protocolos locais de combate à pandemia: alguns desses profissionais chegaram a ser empurrados e receber gritos e cuspes ao pedir que as pessoas obedecessem às normas.