Valentina tem 14 anos e está no nono ano do ensino fundamental. Dividindo sua rotina semanal entre a escola, aulas de inglês e matemática (reforço porque, afinal, ela tem uma dificuldade grande em entender trigonometria e afins). Nas horas vagas e, principalmente agora nas férias, ela passa a maior parte do dia e da noite fazendo um tour entre ficar deitada na cama assistindo a vídeos no celular ou fazendo o mesmo sentada na cadeira do computador.
Pensar em crianças atualmente, principalmente as nascidas nas que nasceram mais tarde na década de 2000, é normal imaginá-las conectadas na internet ou com celulares ou tablets na mão. Se elas nasceram nos anos 2010, então, o mundo delas aparenta ser mais virtual do que real. Não à toa, em 2017, 85% das crianças e adolescentes entre 9 e 17 anos acessavam a internet. O que leva nossa personagem fictícia acima, parecer uma jovem comum entre as outras quase 25 milhões de crianças e adolescentes no país.
Esses números são da Pesquisa sobre o uso da Internet por crianças e adolescentes no Brasil (TIC Kids Online Brasil 2017), organizada pelo Comitê Gestor da Internet (CGI). Esses jovens, acessam a internet especialmente pelo celular (93%) e metade deles relatam que seus pais ou responsáveis sabem mais ou menos ou nada sobre suas atividades na Internet.
Logo, mais do que saber o que andam fazendo, os responsáveis podem se preocupar com o que eles estão expostos na internet. Entre os youtubers e gamers que Valentina investe boa parte do seu dia contemplando, sites maliciosos podem aparecer como ameaças — uma vez que a mediação parental é quase inexistente.
Não é errado afirmar também que entre a rotina de trabalho do pai e mãe de Valentina, às vezes o tempo para passar com ela é disputado com o tempo de descanso e lazer deles. Por isso, uma startup brasileira criou um aplicativo que permite aos responsáveis mediar o acesso dos jovens à internet controlando, principalmente, o acesso a sites pornográficos (mesmo que acidentalmente) — o que é apontado como a maior preocupação entre os jovens, também de acordo com a pesquisa do CGI.
O AppGuardian — startup de controle parental que conecta pais e filhos — criou o aplicativo Navegação Segura, disponível apenas para Android, que possibilita o bloqueio de qualquer tipo de conteúdo adulto nos celulares e tablets. Ao instalar o aplicativo no celular da criança, os bloqueios necessários já são acionados automaticamente permitindo mais segurança ao dia a dia da crianças na internet.
Além disso, o app possui um filtro de busca que barra qualquer linguagem explícita. O Navegação Segura utiliza um recurso chamado SafeSearch, que permite o bloqueio de imagens, vídeos e websites com conteúdo pornográfico e barra até os resultados de pesquisas em sites de busca, como o Google. Caso queiram uma melhor performance, os pais podem inclusive bloquear a desinstalação através do Navegação Segura por meio do AppGuardian (outro app, este disponível para Android e iOS), que oferece ainda mais recursos de mediação parental.