A desconfiança do brasileiro em relação aos investimentos tem caído. O maior indicador disso é o aumento do número de pessoas que investem na renda variável, que já chega a 3 milhões — praticamente dobrou em 2020. Nesse cenário, a velha poupança, com seus 70% da Selic + TR, já não é tão atrativa.
Mas essa mudança não é automática. Antes de aplicar dinheiro em opções mais rentáveis e de maior risco, é necessário estudar, se informar e readequar o perfil de investidor.
“Eu acredito que a gente acaba mudando o perfil dependendo do momento da vida e da experiência com investimentos”, afirma Bruna Sene, analista de investimentos da Nova Futura, ao podcast Café com ADM.
Para ela, “à medida em que conhecemos mais sobre esse universo, fica mais interessante migrar para outros investimentos, entender melhor o mercado e ir ajustando o perfil”.
Bruna Sene, Leandro Ross e Nicholas Kawasaki, todos da Nova Futura Investimentos, foram entrevistados na última edição do podcast Café com ADM. A carteira recomendada da corretora teve um crescimento de 72,3% nos últimos 12 meses.
Ouça abaixo o podcast para entender mais sobre investimentos e como fazer seu dinheiro render mais.
“O investimento tem que ser encarado como um processo de risco/retorno. Com uma taxa de juros muito baixa, é necessário arriscar mais para ter um retorno maior. Não dá mais para deixar o dinheiro parado numa aplicação, rendendo. O investidor tem que se mexer”, conta Nicholas Kawasaki, trader e analista de investimentos da Nova Futura.
E agora, qual o passo seguinte? Como investir de uma maneira inteligente para ter melhores retornos?
1. Corra atrás de informação e educação
Não há outra alternativa: para investir, você precisa entender o que está fazendo com seu dinheiro, conhecer as regras que regem a rentabilidade dos papéis, os fatores de risco, o cenário econômico, entre outros aspectos. Como diria Benjamin Franklin, “investir em conhecimento sempre rende os melhores juros”.
“Os ativos de renda fixa, de menor risco, perderam a atratividade, seja pelo prêmio que entrega, seja pelos juros muito baixos, e o pessoal, para conseguir uma rentabilidade um pouco maior, teve que aceitar um maior risco na renda variável”, explica Ross, trader e analista CNPI Pleno da Nova Futura.
Todas essas informações estão ao alcance de alguns cliques atualmente. Siga podcasts, como o Café com ADM, leia materiais gratuitos oferecidos pelas corretoras e invista em cursos.
Na Futura Academy, por exemplo, há aulas para todos os tipos de investidor com os maiores especialistas do mercado financeiro. A Nova Futura também disponibiliza um curso gratuito para novos investidores. Basta abrir sua conta na corretora para ganhar.
2. Defina seus objetivos e estratégias
Você quer ter um alto retorno dentro de alguns dias ou prefere diluir os ganhos ao longo do tempo em troca de estabilidade? Sua ideia é investir para se aposentar ou tentar uma meta mais curta?
“Na Bolsa de Valores, existem diversos tipos de operações possíveis, sejam de investimento ou especulação, para perfis e prazos diferentes”, destaca Sene.
A escolha dos ativos para a formação da carteira deve seguir a estratégia de investimentos. Assim, é possível equilibrar a relação risco e retorno de maneira otimizada.
3. Crie uma carteira de investimentos
Uma carteira de investimentos nada mais é do que um conjunto de aplicações. Em vez de colocar, digamos, R$ 1000 na poupança e depender apenas do risco e rentabilidade de uma aplicação, você pode colocar R$ 100 em 10 aplicações diferentes e ter um equilíbrio maior.
Essas 10 aplicações formam a sua carteira de investimentos. Nela, pode haver títulos de renda fixa ou ativos de renda variável. O pulo do gato é saber escolher em quais aplicações colocar o dinheiro.
Uma alternativa para quem está começando é seguir carteiras recomendadas por casas de análises e corretoras sólidas, como a Nova Futura.
“Nossa carteira é composta por 10 ações escolhidas com base no cenário econômico e nos fundamentos das empresas. Procuramos colocar grandes empresas, com potencial de crescimento no longo prazo e geração de lucro”, comenta Bruna Sene.
Segundo a analista, “a carteira da Nova Futura tem foco de longo prazo, mas com pequenos ajustes dependendo da mudança de cenário”. No longo prazo, portanto, vale mais a pena apostar em empresas sólidas com previsão de lucro para as próximas décadas.
Imagem do topo: Nick Chong/Unsplash