Fazenda Flamboyant

FAZENDA FLAMBOYANT

Adquirida em 2004, pelos sócios da VIRTUS RH com o intuito de se preservar parte do Bioma de Mata Atlântica existente no Estado de São Paulo a Fazenda Flamboyant está localizada entre os Municípios de Juquiá – SP e Miracatu-SP, na macro-região do Vale do Ribeira em meio a Mata Atlântica.

Com uma área total que supera os 3 milhões de m2 possui uma área de mais de 2 milhões de m2 de Mata Atlântica intocada e totalmente “PRESERVADA”, a beira do Rio São Lourenço, importante afluente do Rio Ribeira de Iguape que dá nome a esta região e desagua no Oceano Atlântico na cidade de Iguape – SP que faz divisa com a Ilha Comprida – SP.

Em suas terras, a Fazenda Flamboyant conserva 28 nascentes d’água que originam 47 pequenos ribeirões que, direta ou indiretamente, desaguam no Rio São Lourenço.

Sede da Fazenda Flamboyant em meio a exuberante Mata Atlântica e o Rio São Lourenço.

Suas matas, densas, abundantes e preservadas se somam ao restante intocado da Mata Atlântica que integra a Zona Núcleo da Reserva da Mata Atlântica que hoje representam a maior extensão deste tipo de mata ainda preservada no Brasil e é berço de espécies nativas que superam os 25 metros de altura como a Canela e o Cedro e, ainda, o cobiçado Palmito Jussara que hoje é considerada a espécie-chave da cadeia alimentar deste grande Bioma e já esteve sobre ameaça de extinção.

De acordo com a União Internacional para a Conservação da Natureza e dos Recursos Naturais (IUCN), a Região protege um dos cinco ecossistemas mais importantes do mundo e serve como habitat para espécies como a Onça-Pintada, o Macaco Mono-Carvoeiro e ainda animais como a Preguiça, Porcos e Cachorros do Mata e uma diversidade de pássaros que atrai a curiosidade de observadores de várias partes do mundo.

Focando suas atividades econômicas na Silvicultura, através da plantação de eucaliptos (espécie não nativa da região) e na plantação de Palmito Pupunha com o objetivo de oferecer a economia da região e a população local fontes de emprega e de alternativas a derrubada de espécie nativas a Fazenda Flamboyant desempenha seu papel social e contribui no fomento do ideal de preservação de nossas Matas para as futuras gerações.

A Região do Vale do Ribeira

A Região do Vale do Ribeira e Litoral Sul do Estado de São Paulo abrigam as mais extensas áreas contínuas de remanescentes de Mata Atlântica no Brasil e, consequentemente, abrigam as maiores concentrações de unidades de conservação da Mata Atlântica, protegendo as florestas, as cavernas e seus habitantes.

Outra das características que se destacam na região do Vale do Ribeira é a ocorrência de cavernas de origem calcária. Na porção mais a nordeste do Estado do Paraná e sudoeste do Estado de São Paulo, incluindo-se a Serra de Paranapiacaba, ocorrem faixas de rochas carbonáticas que permitem o surgimento de redes de drenagem subterrâneas, formando as mais de 400 cavernas conhecidas na região.

O patrimônio cultural histórico, arquitetônico, arqueológico e imaterial é também riquíssimo. Há sítios arqueológicos, como os sambaquis. Na região há também bens arquitetônicos tombados e bastante preservados.

As comunidades que habitam na região são os remanescentes de quilombos, os caipiras e, principalmente, os caiçaras, que guardam as características centenárias da colonização. Eles são descendentes de índios, portugueses e africanos e que possuem culturas e tecnologias que derivam dessas ascendências.

O Parque PETAR

Próximo a região, temos o Parque “PETAR”, que ainda abrange uma das províncias espeleológicas mais importantes do Brasil, com mais de 300 cavernas cadastradas pela Sociedade Brasileira de Espeleologia (SBE). A formação das cavernas na região ocorre a partir das águas pluviais saturadas de ácido carbônico, provenientes dos solos ricos e férteis da mata preservada, que penetram nas fissuras rochosas e desgastam o calcário presente no solo da região, abrindo dutos e galerias, e assim originando as cavidades naturais, as cavernas calcárias.

A maioria dos atrativos do PETAR exige, obrigatoriamente, o acompanhamento de um monitor ambiental cadastrado no Parque. Consulte as normas de visitação, os atrativos autoguiados disponíveis e os horários para a realização das atividades antes de agendar sua visita.

Isto pode ser observado em diversas trilhas e cavernas existentes no PETAR como:

Trilhas:

Trilha Portal Casa de Pedra
- Distância: 4.000m
- Caminhada: 1h
- Dificuldade: Alta
  Localizada no Núcleo Casa de Pedra, encontram-se exemplares típicos da Mata Atlântica, tais como as Figueiras, Bromélias, Paus-Brasis e Perobas.

Trilha da Figueira
- Distância: 170m
- Caminhada: 15min
- Dificuldade: Fácil
  Localizada no Núcleo Ouro Grosso, percorre trecho com a presença de frondosas árvores centenárias, como as figueiras, pau-d’alho e cedro.

Trilha do Chapéu
- Distância: 600m
- Caminhada: 45min
- Dificuldade: Fácil
  Localizada no Núcleo Caboclos, percurso tem acesso às cavernas Mirim I e II, Aranhas e Gruta do Chapéu.

Trilha do Betari
- Distância: 3.500m
- Caminhada: 3h
- Dificuldade: Média
  Localizada no Núcleo Santana, o percurso leva para as cavernas Água Suja e Cafezal e às trilhas da Torre de Pedra e quedas d’água como a Cachoeira das Andorinhas. A trilha segue o Rio Betari, que forma ao longo do seu curso inúmeras piscinas naturais, resultando num cenário singular. Inserida no Programa Trilhas de SP, é a trilha mais visitada e uma das mais belas do PETAR.

Trilha do Morro Preto-Couto
- Distância: 500m
- Caminhada: 45min
- Dificuldade: Fácil
  Localizada no Núcleo Santana, tem acesso para cachoeira do Couto, Caverna do Morro Preto e Caverna do Couto.

Trilha retorno da Caverna Couto
- Distância: 600m
- Caminhada: 30min
- Dificuldade: Fácil
  Localizada no Núcleo Santana, depois de retornar da caverna, o visitante contempla um imenso jardim natural, com certo cuidado, pode-se avistar e ouvir diversos pássaros.

Outros Atrativos de Interesse:

Nos núcleos:
- Casa de Pedra: sítios arqueológicos;
- Ouro Grosso: Museu de cultura tradicional, casa de tráfico de farinha, monjolos e moenda de cana;
- Santana: Sambaquis na Caverna Morro Preto vestígios de habitação de povos primitivos;
- Caboclos: Ruínas da primeira usina de fundição de chumbo do Brasil.

Visitação nas cavernas:

Caverna Santana
- Dias e horário de funcionamento: de terça-feira a domingo das 9h às 15h.
  Grupos de 8 pessoas + 1 monitor com intervalo de 30 minutos entre grupos
- Endereço: Núcleo Santana – Rodovia SP-165 – km 159

Caverna Morro Preto
- Dias e horário de funcionamento: de terça-feira a domingo das 8h às 16h.
  Grupos de 8 pessoas + 1 monitor com intervalo de 20 minutos entre grupos
- Endereço: Núcleo Santana – Rodovia SP-165 – km 159

Caverna Couto
- Dias e horário de funcionamento: de terça-feira a domingo das 8h às 16h.
  Grupos de 8 pessoas + 1 monitor com intervalo de 20 minutos entre grupos
- Endereço: Núcleo Santana – Rodovia SP-165 – km 159

Caverna Água Suja
- Dias e horário de funcionamento: de terça-feira a domingo das 8h às 15h.
  Grupos de 8 pessoas + 1 monitor com intervalo de 20 minutos entre grupos
- Endereço: Núcleo Santana – Rodovia SP-165 – km 159

Caverna Cafezal
- Dias e horário de funcionamento: de terça-feira a domingo das 8h às 12h.
  Grupos de 8 pessoas + 1 monitor com intervalo de 20 minutos entre grupos
- Endereço: Núcleo Santana – Rodovia SP-165 – km 159

Caverna Ouro Grosso
- Dias e horário de funcionamento: de terça-feira a domingo das 8h às 16h.
  Grupos de 8 pessoas + 1 monitor com intervalo de 30 minutos entre grupos
  Endereço: Núcleo Ouro Grosso – Rodovia SP-165 – km 159

Caverna Alambari de Baixo
- Dias e horário de funcionamento: de terça-feira a domingo das 8h às 15h20.
  Grupos de 8 pessoas + 1 monitor com intervalo de 20 minutos entre grupos
- Endereço: Núcleo Ouro Grosso – Rodovia SP-165 – km 159

Caverna Temimina
- Dias e horário de funcionamento: de terça-feira a domingo das 7h às 10h.
  Grupos de 6 pessoas + 1 monitor com intervalo de 30 minutos entre grupos
- Endereço: Núcleo Caboclos – Rodovia SP-250 – km 294,4 – Estrada do Espírito Santo