No Rio de Janeiro, um dirigente do Flamengo foi eleito vereador: Marcos Braz, vice-presidente de futebol do time. No cargo desde janeiro de 2019, quando deixou a candidatura à presidência e passou a apoiar Rodolfo Landim, o atual presidente do clube, Braz, se elegeu pelo Partido Liberal (PL). O dirigente tem 49 anos já conta com experiência na vida pública: durante a gestão do prefeito Eduardo Paes, o dirigente do Flamengo ocupou o cargo de secretário municipal de Esporte e Lazer e comandou a pasta no período de preparação da cidade para as olimpíadas de 2016.
Mesmo tendo lançando sua candidatura apenas um mês antes das eleições, Braz foi o sexto vereador mais votado do Rio de Janeiro. Sua maior base eleitoral, como era de se esperar, foi a torcida do Flamengo, que lhe garantiu 40.938 votos. O dirigente foi o candidato mais votado do seu partido, e além dos rubro-negros, Braz ainda contou com o apoio do amigo ex-jogador e senador Romário.
Ele agora terá a missão de conciliar suas funções no clube com o mandato na Câmara a partir do ano que vem, já que ele descarta a possibilidade de deixar a função. “Eu só saio do Flamengo demitido ou campeão do mundo. Pode ficar tranquilo que eu vou fazer os dois. Dá para fazer normalmente, é no Rio de Janeiro, não é viagem, não tem horário de jogo duas, três da tarde. Estou muito tranquilo quando a isso”, declarou o dirigente em entrevista ao canal “Paparazzo Rubro-Negro”.
Além de Braz, outros conhecidos da torcida Flamenguista disputaram essas eleições municipais no Rio, para o cargo de prefeito: o ex-presidente do clube Eduardo Bandeira de Mello, que conseguiu 65.290 votos, ficando em oitavo lugar com 2,48%, e o ex-CEO rubro-negro Fred Luz que ficou logo atrás, com 1,76%. O segundo turno na capital terá a disputa entre Eduardo Paes (DEM) e Marcelo Crivella (Republicanos).