Durante muito tempo, definir inteligência foi fácil: uma capacidade cognitiva que algumas pessoas têm mais e outras têm menos. E, sob essa visão, os famosos testes de QI, o famoso Quociente de Inteligência, passaram a ranquear as pessoas por seu suposto “grau de inteligência”. Mas a verdade é que definir inteligência é muito mais complexo que isso. E o ponto de partida é entender que não existe “A inteligência”, mas várias.
Em fins da década de 1970 e início da de 1980, Howard Gardner, notório psicólogo e pesquisador da universidade de Harvard, quebrou essa noção desenvolvendo uma nova perspectiva, que chamou de Teoria das Inteligências Múltiplas. As bases para as conclusões de Gardner envolvem evidências antropológicas e estudos da mente humana. Através de uma investigação multidisciplinar, o autor chegou à seguinte definição: “A inteligência é um potencial biopsicológico para processar informações que pode ser ativado num cenário cultural para solucionar problemas ou criar produtos que sejam valorizados por uma cultura”.
Cada um de nós pode ter um, alguns ou todos esses “potenciais biopsicológicos para processar informações”, que Gardner definiu como “inteligências”, no plural mesmo. E cada uma dessas “inteligências” é direcionada para um aspecto diferente, que seriam no mínimo oito, segundo Gardner.
Quais são elas? É sobre isso que o CEO do Administradores, Leandro Vieira, fala no novo vídeo que está no nosso canal no Youtube: