Oferecer cafés deliciosos e sustentáveis, de gente pra gente, com preços justos e uma experiência única: essa é a proposta da Veroo – clube de assinaturas de cafés especiais que vem ganhando cada vez mais destaque entre os apaixonados por café em todo o Brasil.
Nascida em 2019 na cidade de Ribeirão Preto (SP), a Veroo busca levar a produção de pequenos fornecedores à mesa dos consumidores, remunerando de forma mais justa e incentivando o trabalho de todos os atores envolvidos na cadeia de produção do café. Somente nos primeiros dois anos de atuação da Veroo, mais de 20 mil caixinhas foram enviadas para todas as regiões do país.
Para continuar alcançando os apaixonados por café ao redor do Brasil, a Veroo aposta no conhecimento e no amor pelo grão, que compartilha com produtores e clientes: o fundador, Gabriel Barruffini, é filho e neto de produtores de café.
Esse cuidado característico da produção local e tradicional do café, que vai da plantação à degustação do produto, está representado no modelo de negócios da Veroo. Todo mês, um pequeno produtor é selecionado para fornecer o café que será entregue na casa do assinante. Junto com o café, a Veroo envia também um mimo surpresa e um papel semente que direciona para uma página que conta a história do produtor que forneceu o grão – tudo isso embalado num box e preparado com muita atenção, cuidado e carinho.
Todos os produtos Veroo possuem identidade e rastreabilidade, garantindo sua origem e atestando sua qualidade.
Como a Veroo consegue pagar pelo menos 25% a mais que o mercado tradicional?
Hoje, a negociação do café em todo mundo é feita por sua grande maioria de acordo com a cotação da bolsa de valores de Nova Iorque.
Mas, você acha justo um produtor de café que se preocupa com a qualidade, seleciona os seus grãos, tira as impurezas e defeitos e produz grãos de altíssima qualidade (acima de 80 pontos na escala SCA) negociar o seu café ao mesmo preço do café commodity (tradicional) que contém grãos defeituosos, impurezas e não tem nenhum cuidado no processo, que são encontrados nas prateleiras dos supermercados? É como comparar o valor de um Fusca com uma Ferrari. Afinal, todos nós sabemos a diferença e a qualidade entre os dois carros, não é mesmo?
Infelizmente, hoje os pequenos produtores de café no Brasil não conseguem acessar o mercado e vender os seus grãos a um preço justo, ficando “reféns” da cotação da commodity. E, quando ganham alguma bonificação, é de cerca de apenas R$50 a R$100 a mais por saca, de acordo com alguns relatos de produtores.
Mas, você sabe por que isso acontece? Porque para o café chegar até a sua mesa, ele passa por vários intermediários, que compram o café, revendem e colocam sua margem de lucro. Isso faz com que o café chegue na mesa do consumidor mais caro e o produtor, que deveria receber um lucro maior pelo seu café, não recebe.
Em contrapartida, a Veroo compra o café cru direto do pequeno produtor, elimina os intermediários de toda a cadeia, estuda o lote, faz uma torra adequada e leva o café direto para casa do consumidor. Isso permite uma negociação com uma margem maior com o produtor, que é de pelo menos 25% acima do mercado de commodity. No entanto, antes do “boom” dos preços do café na bolsa de valores, a Veroo já negociou com o produtor 100% a mais no preço das sacas, em relação ao mercado.
Além disso, é muito comum o mercado exportar os melhores cafés, que são vendidos a preços altíssimos lá fora. Enquanto isso no Brasil, ainda é predomina na casa dos brasileiros os cafés tradicionais e o famoso “extraforte”, que nada mais é do que grãos de má qualidade queimados, que resultam em um forte amargor e um café preto, para disfarçar os defeitos e impurezas do café.
Por isso, a Veroo busca sempre dar mais reconhecimento e visibilidade para os pequenos produtores e pagar um preço justo pelas suas sacas, pois isso incentiva não só a produção de cafés de qualidade no Brasil, mas também o consumo dele pelos brasileiros. Afinal, o Brasil é o maior produtor de café no mundo e nada mais justo que os brasileiros tomem o melhor café do mundo, não é mesmo?
Café não é amargo e nem preto! Qual é a diferença entre café tradicional, gourmet e especial?
Em 2017, os cafés especiais e gourmets tiveram grande aumento de consumo pelos brasileiros. Segundo a BSCA (Associação Brasileira de Cafés especiais), a busca e o consumo dessa bebida de qualidade aumentaram entre 10% e 15%, o que podemos nomear como Terceira Onda do Café.
E com essa expansão, os consumidores precisam ficar atentos a diferenças entre os especiais, gourmets e tradicionais.
Café tradicional
Esse é o café mais famoso, que encontramos em todos os supermercados. Ele tem um preço acessível e isso ocorre devido a falta de qualidade e a não seleção dos grãos para ser comercializado.
É muito comum ser encontrado folhas, grãos defeituosos e verdes, e outras impurezas. Dessa forma, é feita uma torra muito forte, que chega a queimar os grãos e feita uma moagem muito fina, para disfarçar os defeitos e impurezas. O que torna o café preto e bem amargo.
Café gourmet
O café gourmet já aumenta um pouco a qualidade em comparação ao tradicional. No entanto, ele ainda não é o melhor café comercializado no país e ainda tolera alguns defeitos e é comum apresentar amargor.
O termo “café gourmet” foi criado pela ABIC (Associação Brasileira de Indústria de Café) em 2004. Para ser considerado gourmet, é necessário que atinjam notas de 7,3 a 10 na avaliação da ABIC, que é feita de acordo com os 7 critérios abaixo:
- Tipo (arábica e/ou Conilon);
- Torra;
- Moagem;
- Bebida;
- Sabor;
- Corpo;
- Aroma.
Café especial
Esse é o melhor café comercializado no país, pois possui uma avaliação rigorosa e não tolera defeitos na bebida.
Para receber essa definição, o lote precisa passar por uma avaliação da Speciality Coffee Association of America (SCAA), que possui uma metodologia específica de análise.
Nessa avaliação, os grãos são avaliados em 10 aspectos diferentes, e para ser considerado café especial, ele deve alcançar no mínimo 80 pontos de 100.
Se fossemos classificar o café gourmet na metodologia SCA, ele seria classificado abaixo de 80 pontos, devido aos defeitos apresentados na bebida.
Avaliação SCA – Speciality Coffee Association
A primeira rodada de avaliação começa excluindo cafés que possuem defeitos. Os grãos, para serem considerados especiais, precisam ser perfeitos, tanto em cor, formato e estarem inteiros.
A amostra de café, com ele ainda verde – depois da secagem, beneficiamento, descascamento e limpeza -, antes da torra, é avaliada para certificar que não existem grãos pretos ou azedos. Nenhum grão pode apresentar esses defeitos, nenhum mesmo.
Os cafés precisam estar inteiros – uma amostra de 350 g, pode ter, no máximo, 5 grãos que não estão inteiros.
Já em um segundo momento, começa a avaliação de sabor dos cafés. Aqui o grão já foi torrado à uma temperatura ideal para cada perfil.
São avaliados 10 fatores no total, seguindo a linha de avaliação própria da SCA. Cada fator recebe uma nota que vai de 0 a 10 pontos. A somatória dessa avaliação precisa atingir, no mínimo, 80 pontos para que o café possa ser considerado especial.
A avaliação é feita a partir do cupping, que nada mais é do que a experimentação do café. A prova é feita por Q-Graders (avaliadores) certificados pela própria Associação.
Eles provam o mesmo café várias vezes, com temperaturas diferentes. Eles acabam experimentando tantas vezes o café que, para o cupping, eles não engolem o café, senão a quantidade da bebida ingerida seria preocupante.
A SCA segue uma linha própria de avaliação e classifica os cafés a partir dos seguintes fatores:
Aroma/ fragrância: Aqui é avaliado o “cheiro” do café. A primeira avaliação é da fragrância, com o grão ainda seco e depois o aroma, com o café já molhado. Nessa etapa já pode ser notado o perfil do café especial, como as notas frutadas, florais ou até de especiarias.
Uniformidade: São provadas 5 xícaras do mesmo café e todas precisam ter o mesmo sabor, aroma, notas, fragrâncias e etc. Todas precisam ter todas as características iguais, senão a nota é descontada.
Acidez: Todo café possui um pouco de acidez, então esse fator precisa estar coerente com outros fatores da avaliação. Lembrando que todos os critérios de avaliação precisam “conversar” entre si para tornar o grão especial.
Doçura: O café tem açúcares naturais na composição do fruto. Nessa parte da avaliação, a doçura precisa estar presente, sem estar mascarada por outros fatores.
Corpo: A bebida precisa ser suave ao paladar e é aqui que os especialistas comprovam se o corpo do café está agradável na boca.
Sabor: Aqui é avaliada a sensação que o gosto do café causa quando bebemos, o primeiro contato com a bebida na boca.
Balanço: Nenhum fator pode anular o outro. O avaliador garante aqui que aroma, sabor, acidez e doçura estão em equilíbrio.
Finalização: Qual o sabor fica na sua boca depois de engolir? Aqui é onde isso é avaliado, se o gosto residual do café é agradável ou não.
Harmonia: Todos os fatores precisam estar em harmonia para que um café seja gostoso e se classifique como especial.
Impressão geral do conjunto: Avaliação do “todo”, o especialista é capacitado para atestar se todos os fatores da avaliação dizem se aquele café é especial ou não.
No final, é feito um laudo com toda essa avaliação. Na Veroo, todo café passa por essa avaliação rigorosa e é laudado. Você pode ver abaixo um exemplo de um laudo, que é do café da edição de novembro da Veroo:
Como dá para perceber, para ser classificado como especial, o café precisa se destacar em todas as categorias, fazendo com que a bebida reúna diversos aromas, sabores e sensações em uma só xícara.
A experiência Veroo
Com a assinatura do Clube Veroo, os clientes podem escolher se querem receber o café em grãos, moído e/ou em cápsulas (compatíveis com as máquinas Nespresso) e a quantidade mensalmente. Os produtos estão disponíveis em uma diversidade de planos que se adequam aos mais diferentes gostos e exigências.
De maneira geral, você recebe todo mês uma box com uma seleção de café especial inédito de um pequeno produtor brasileiro e uma experiência diferente todo mês. Dessa forma, você passa a explorar o mundo dos cafés especiais, conhecendo uma bebida diferente por mês e viaja o Brasil inteiro sem sair de casa.
Assim, tanto produtores e trabalhadores do café quanto consumidores ganham protagonismo no processo, vivenciando uma experiência que valoriza o consumo justo, a sustentabilidade e a identidade do café brasileiro.
Além de buscar o seu café nas melhores regiões cafeeiras do país, a Veroo ainda promove uma curadoria com especialistas certificados pela Specialty Coffee Association (SCA), de maneira a garantir todas as características essenciais do café – como acidez e doçura – e a construir sabores puros e diversos, não encontrados nas prateleiras dos supermercados.
Dessa maneira, o assinante Veroo tem a chance de degustar produtos exclusivos e de qualidade comprovada sem precisar sair de casa: o sabor delicioso das roças cafeeiras do Brasil diretamente à sua mesa.
Assine o Clube Veroo
Com um custo-benefício muito mais vantajoso que o do supermercado e outros cafés especiais, a assinatura Veroo é personalizada e deixa a escolha na mão do consumidor: além de selecionar entre cafés em grãos, moído ou em cápsulas, o assinante pode optar pelo plano mensal ou anual, tem direitos a brindes exclusivos e ainda dispõe de desconto de 10% em todo o site e frete reduzido para planos acima de R$50,00.
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