Desde os escândalos multimilionários envolvendo empresas renomadas como a Enron (2001), WorldCom (2002), Tyco (2022), Siemens (2006), Lehman Brothers (2008) e Satyam Computer Services (2009), o mundo corporativo sofreu mudanças significativas, especialmente no sentido de coibir que novas fraudes e escândalos envolvendo corrupção surjam e venham a prejudicar investidores, funcionários, comunidade e Poder Público.
Diversos países constituíram normas medidas legais para tratar casos do tipo, como o Sarbanes-Oxley Act e o Foreign Corrupt Practices Act (Estados Unidos), o Bribery Act (Reino Unido) e, no Brasil, a Lei 12.846/2013, conhecida como Lei Anticorrupção.
Nesse novo cenário, uma área que vem ganhando destaque significativo é a de compliance anticorrupção, cujo papel é analisar os riscos do negócio, gerenciar os controles internos, desenvolver programas de integridade empresarial e contribuir ativamente para que a empresa adote padrões éticos elevados em suas relações, seja com os próprios colaboradores, seja com o setor público ou privado.
Buscando analisar o atual estado do ambiente corporativo brasileiro em relação ao tema, o Observatório de Integridade Empresarial e Compliance (OIEC) da Universidade de São Caetano do Sul (USCS) está conduzindo uma nova pesquisa online.
O questionário visa coletar dados sobre a adoção de manuais internos de conduta, políticas contra os assédios moral e sexual nas empresas, medidas preventivas contra riscos corporativos (legal, reputacional, regulatório), estratégias em favor da diversidade e a implementação da métrica ESG (Ambiental, Social e Governança), entre outros aspectos relacionados.
Serão consideradas respostas até o final do mês de julho; após o período, as informações reunidas serão avaliadas e as conclusões do estudo, apresentadas às comunidades acadêmica e empresarial.
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