A empresa chinesa Peak, patrocinadora do Comitê Olímpico Brasileiro (COB) e fornecedora dos uniformes de seus atletas nos Jogos de Tóquio-2020, encerrados neste domingo (8), se manifestou sobre uma polêmica envolvendo a comemoração da seleção masculina de futebol no sábado (7).
Após vencer a Espanha por 2 a 1 na final da modalidade, a equipe brasileira subiu ao pódio para receber suas medalhas de ouro sem trajar adequadamente os agasalhos oficiais da marca, que deviam ser utilizados por todos os competidores da delegação brasileira durante as cerimônias de entrega de medalhas.
Com as jaquetas da Peak amarradas na cintura, os jogadores da seleção mantiveram as mesmas camisetas vestidas durante a partida, fornecidas pela patrocinadora norte-americana Nike, parceira da Confederação Brasileira de Futebol (CBF).
“Parabenizamos o time brasileiro de futebol. No entanto, esperamos que este confronto não esteja nas manchetes amanhã”, escreveu a Peak em uma postagem em inglês no Instagram, negando rumores de ser uma subsidiária da Nike: “Somos empresas diferentes, e não existia nenhuma intenção de que houvesse uma combinação das camisas da Nike com as calças de pódio da Peak, isso é um rumor maluco”.
“Alguém precisa ser responsabilizado por isso, e por colocar a Nike em uma situação embaraçosa. Nós somos Peak, eles são Nike. Esta é a nossa cerimônia de pódio para o time de futebol. Espero que tudo esteja claro agora”, continuou a marca chinesa.
O episódio não apenas representa uma quebra do acordo comercial estabelecido entre o COB e a Peak, mas também descumpre o próprio regulamento das Olimpíadas, que permite somente uma marca para cada delegação nacional no pódio.
O próprio Comitê brasileiro já havia divulgado nota para criticar a CBF e seus atletas pela atitude, prometendo tomar medidas judiciais contra os responsáveis.
(com Poder360)