O Brasil segue fazendo bonito nos Jogos Paralímpicos de Tóquio-2020. Após faturar quatro medalhas no primeiro dia da competição, os atletas nacionais somaram mais quatro nesta quinta-feira (26), com direito a resultado inédito para o país e novo recorde individual.
Campeão em Londres-2012 na esgrima sobre cadeira de rodas, Jovane Guissone abocanhou a prata na classe B da modalidade, para competidores com menor equilíbrio e mobilidade no tronco. Depois de passar por adversários como o iraquiano Ammar Ali e o britânico Dimitri Coutya, Guissone foi derrotado por 15 a 8 na disputa final contra o russo Alexander Kuzyukov.
Já Rodolpho Riskalla conquistou uma medalha inédita na história do Brasil em Paralimpíadas, uma prata no hipismo, modalidade que já havia rendido quatro bronzes ao país em edições anteriores dos Jogos. A categoria vencida pelo paulista de 36 anos foi o adestramento da classe 4, que inclui atletas com comprometimento moderado dos quatro membros.
Por fim, a natação, responsável pelos quatro primeiros pódios do Brasil em Tóquio-2020, somou mais dois bronzes hoje, com destaque para a participação de Daniel Dias: além de contribuir para o resultado no revezamento 4x50m livre misto, que reuniu atletas de diferentes classes – Patrícia Pereira (classe S4), Joana Neves (S5) e Talisson Glock (S6) -, o nadador ficou com o terceiro lugar nos 100m livre de sua classe, a S5 (dedicada a competidores com deficiências físicas ou má formação congênita). Aos 33 anos, Daniel ampliou, assim, seu recorde como o maior medalhista da história da natação nos Jogos, com 27 pódios.
Acumulando oito medalhas até o momento, o Brasil ocupa a 10ª posição do ranking geral das Paralimpíadas de Tóquio.
(com Globo Esporte)