Começa a chegar nesta terça-feira (30) nas livrarias brasileiras a autobiografia de um dos personagens políticos mais relevantes e controversos da história recente do país.
No livro “Sergio Moro – Contra o Sistema da Corrupção” (Editora Primeira Pessoa), o ex-juiz da Operação Lava Jato e ex-ministro da Justiça de Jair Bolsonaro relata detalhes de sua trajetória profissional em “dois dos empregos mais desafiadores do mundo”, como ele mesmo descreve, e expõe sua visão de como combater o crime e a impunidade.
Além de revelar bastidores inéditos da investigação que chegou a condenar figuras como Luiz Inácio Lula da Silva, Moro se defende, na obra, dos argumentos que culminaram na decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) de considerá-lo suspeito de parcialidade no julgamento do ex-presidente.
Recentemente filiado ao Podemos e tido como um dos pré-candidatos mais competitivos à eleição presidencial de 2022, ele também lembra sua passagem pelo atual governo, que deixou no ano passado, e dispara críticas a Bolsonaro.
“Toda aquela energia cívica e transformação que tivemos em 2018, que poderia ser focalizada nas reformas judiciárias, administrativas e econômicas necessárias, foi desperdiçada na liderança errada. O Brasil perdeu uma grande chance”, escreve Moro, para quem “os radicais venceram no fim”.
Lançado no mesmo dia em que o presidente oficializa sua filiação ao Partido Liberal (PL) para também disputar o pleito do próximo ano, “Contra o Sistema da Corrupção” ainda traz, entre seus destaques, acusações a Bolsonaro, não apenas sobre tentativas de interferência na Polícia Federal, mas também a proteção de seus filhos políticos, Flávio, Carlos e Eduardo.
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