Trabalhar de casa, evitar ao máximo sair na rua, distanciamento social: os novos hábitos da sociedade para diminuir a disseminação do novo coronavírus e, assim, impedir um contágio em massa, geraram impactos diretos em diversos setores da economia e no consumo de mídia da população. Mas o que os brasileiros esperam das marcas durante a pandemia?
De acordo com o levantamento da Kantar “O impacto da quarentena nas marcas e no comportamento de consumo”, 25% dos consumidores esperam que as marcas sejam o exemplo e que guiem a mudança. Já 21% esperam que sejam práticas e realistas, e ajudem os consumidores no dia a dia. Atacar a crise e mostrar que ela pode ser enfrentada é o que esperam 20% dos consumidores. Usar o seu conhecimento e informar são importantes para 18%, reduzir a ansiedade e entender as preocupações dos consumidores aparecem para 11% e, por fim, 3% esperam que elas sejam otimistas e que pensem de forma não-convencional.
Para 87% dos entrevistados as marcas devem comunicar principalmente seus esforços para enfrentar a situação e sobre como podem ser úteis nesse novo dia a dia, 80% concordam que as empresas devem evitar explorar a situação do coronavírus para promover suas marcas e 78% dos consumidores acreditam que deve-se reforçar os valores da marca, oferecendo uma perspectiva positiva e utilizando um tom tranquilizador.
E o que as marcas devem priorizar?
Levando em conta três perspectivas (empregador, comunidade e consumidor), os respondentes elencaram quais deveriam ser as prioridades das marcas. No âmbito do empregador, a preocupação com a saúde dos funcionários é o mais importante. Já sobre comunidade, fazer doações e apoiar a pesquisa científica são prioridade. E na ótica dos consumidores, ajudá-los com promoções e descontos surge como o mais esperado.