O nome Jorge Paulo Lemann não é familiar para muita gente, mas ele é o maior bilionário do Brasil, conforme mostra uma pesquisa divulgada pela Betway. O que é mais familiar talvez sejam os seus investimentos: na lista estão nomes como Ambev, Burger King, Lojas Americanas, iFood e Stone.
Apesar de ter uma fortuna, ele continua a investir em outras empresas. Acredita que as grandes e rentáveis que aparecem no topo da lista na atualidade não sejam os mesmos nomes daqui a alguns anos.
Para ele, algumas companhias podem se tornar bem rentáveis, como a Tesla, já que a tendência é que os carros sejam elétricos no futuro.
Essa forma de pensar foi o que fez com que Lemann se tornasse o maior bilionário do Brasil, segundo publicação da Betway, site de caça-níqueis online.
Se ele atingiu esse patamar, tem muito a ensinar. Veja algumas lições que ele passa sobre empreendedorismo:
Quando for buscar investimento, não olhe só para o dinheiro
Para Lemann, o investidor não deve trazer apenas dinheiro para dentro da empresa. Ele deve querer contribuir com o negócio e agregar conhecimento.
É preciso entender de que forma irá contribuir.
Formar gente boa é o melhor negócio que se faz
O maior bilionário do Brasil entende a importância de ter gente boa nos negócios e fazer o acompanhamento para que elas possam evoluir. Para ele, não basta ter um profissional para fazer esse papel, o dono precisa estar envolvido.
O próprio Lemann entrevistava milhares de pessoas por ano e fazia o acompanhamento desses profissionais. Atualmente, as empresas em que investe mantêm essa cultura.
O Conselho toma café com os trainees para conhecer quem são e existe uma conversa sobre as principais pessoas da empresa.
Goste de inovar e “inventar alguma maluquice”
No mundo dos negócios é preciso trazer algo de novo, apresentar ao mercado o que ainda não existe.
Ele não apenas acredita nessa ideia como a colocou em prática ao criar o primeiro fundo brasileiro de private equity.
Esse exemplo é seguido por muitos outros investidores. Se não fossem as ideias malucas, os negócios não teriam evoluído e muitos dos produtos não seriam conhecidos.
Pense a longo prazo
Os negócios precisam sobreviver por longos anos. Para ele, isso tem que acontecer por pelo menos 30 ou 50 anos. Quem consegue fazer isso é um bom empreendedor.
É necessário ver as perspectivas da empresa em diferentes cenários. Pode ser que em um país ela não tenha tanto crescimento, mas existem outros mercados em franca expansão.
Valorize o networking
Cultivar bons contatos na área dos negócios é essencial. É preciso saber se relacionar com pessoas, pois, quando uma alcança uma boa posição, leva consigo um grupo de outras pessoas.
Os contatos devem ser de diferentes áreas e sólidos, assim se aumentam as chances de ter negócios bem-sucedidos.
Focar em cinco metas básicas
Durante a infância, Jorge Paulo Lemann se dedicou ao surfe e ao tênis, mas na faculdade mudou sua visão após quase ser expulso.
Para ele, cada empresa ou negócio requer que sejam escolhidas cinco prioridades a serem trabalhadas. É preciso escolher de cinco em cinco, assim é mais fácil pensar nos objetivos e conseguir realizar.
Fazer a coisa certa na hora certa
Deve-se ter noção de timing para fazer as coisas no tempo certo e isso não é algo que se aprende na escola.
Em alguns momentos é preciso arriscar e dar um grande passo ao conseguir enxergar algumas oportunidades. Foi isso que ele fez quando a cervejaria americana Anheuser-Busch pela Inbev passava por dificuldades, mas o Brasil estava crescendo e gerando faturamento para as organizações.
Sempre busque pessoas melhores que você
Pessoas são um dos focos para ajudar a desenvolver, e pagar bons salários é apenas uma das coisas a serem feitas.
O maior bilionário do Brasil acredita que deve ter pessoas melhores que ele, pois são elas que tocam os seus negócios. Para ele, o bom empreendedor nunca deve parar, mas precisa preparar seus sucessores.
O maior bilionário do Brasil construiu seu império ao longo de muito tempo, e aos 81 anos continua com uma veia empreendedora. Ele ensina muitas lições que são atemporais, mas funcionam.