Uma nova rede social focada em conversas por áudio tem chamado cada vez mais a atenção de usuários da internet em todo o mundo.
Lançado pelo empresário Paul Davison e um ex-fucionário do Google, Rohan Seth, em abril de 2020, o aplicativo Clubhouse funciona como uma plataforma de podcasts em tempo real, onde chats por gravação de voz podem ser abertamente acompanhados, em salas de discussão divididas por temas variados e organizadas por moderadores – que administram a entrada e participação de outros usuários.
Ainda em fase de testes e disponível apenas para iPhone, o Clubhouse também desperta interesse por seu fator de exclusividade: até o momento, novos usuários só são aceitos sob aprovação em uma lista de espera ou convite por parte de algum membro já cadastrado.
Esse aspecto VIP do serviço tem atraído diversas celebridades, pela relativa privacidade oferecida em um contato mais intimista com parte de seu público. O ator Jared Leto, a apresentadora Oprah Winfrey, o rapper Drake e o homem mais rico do mundo, Elon Musk, já têm contas no Clubhouse. O fundador da Tesla, a propósito, trouxe publicidade inédita ao app após participar, na semana passada, do “The Good Time Show”, um programa de entrevistas realizado na própria rede social.
Algumas críticas dirigidas à plataforma, porém, apontam falhas no serviço de moderação das salas, que não estaria mantendo normas e vigilância suficientes para inibir assédios ou discursos intolerantes. O Clubhouse já anunciou que pretende implementar diretrizes para resolver a questão, como permitir bloqueios e denúncias por parte de seus moderadores.
Atualmente avaliado em US$ 1 bilhão, o Clubhouse conta com mais de 600 mil usuários e deve seguir crescendo, principalmente após seu lançamento irrestrito para o público em breve.