O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) anunciou nesta segunda-feira (15), em suas redes sociais, que o médico Marcelo Queiroga, presidente da Sociedade Brasileira de Cardiologia, será o novo ministro da Saúde do Brasil.
A nomeação deve ser publicada na edição desta terça (16) do Diário Oficial da União.
Substituindo o general Eduardo Pazuello, que assumiu a pasta em maio do ano passado, Queiroga torna-se o quarto ocupante do cargo desde o início da pandemia da Covid-19. Luiz Henrique Mandetta e Nelson Teich, ambos também de formação médica, passaram pelo ministério mas deixaram o governo devido à divergências com Bolsonaro sobre a gestão da crise sanitária.
A nova troca de comando ocorre no pior momento da pandemia no país, que registra recordes consecutivos de mortes diárias causadas pelo novo coronavírus (totalizando quase 280 mil vítimas fatais), enquanto o aumento no número de internações hospitalares tem levado vários sistemas de saúde locais à beira do colapso.
“O presidente determinou que se fizesse um amplo debate com a comunidade médica para que a gente harmonize mais as relações e tenhamos um resultado melhor diante da pandemia”, declarou Queiroga, que se reuniu com Bolsonaro ainda ontem no Palácio do Planalto, à GloboNews. Segundo o novo ministro, a substituição na pasta ocorre “para que as políticas que o presidente quer colocar em prática aconteçam com maior concretude”.
Na entrevista, Queiroga destacou ainda que o Sistema Único de Saúde (SUS) tem sido “uma grande ferramenta” no combate à Covid-19 e que a meta para este ano é assegurar uma cobertura vacinal “mais ampla o possível”.