Conhecida como a “Black Friday do primeiro semestre”, a Semana do Consumidor começou nesta segunda-feira (15), Dia do Consumidor, prometendo ofertas e descontos aos brasileiros.
De acordo com levantamento realizado pela All In & Social Miner, em parceria com a Opinion Box, 61% das pessoas pretendem aproveitar melhores preços para comprar produtos de necessidade, enquanto 53% querem adquirir itens de desejo. Já 23% dos consumidores devem substituir bens antigos por uma versão mais moderna e 11% planejam comprar para presentear alguém de imediato ou em datas.
Além disso, 41% dos entrevistados pela pesquisa afirmaram que irão procurar ofertas em sites de buscas, e outros 41% utilizarão aplicativos de lojas. Em 2020, quando o Dia do Consumidor bateu R$ 3,62 bilhões em vendas, 47% dos que compraram pela internet eram novos consumidores, segundo o estudo.
“Com a pandemia e diversos governantes anunciando o fechamento de comércios e abertura somente de serviços essenciais, a tendência é que os consumidores comprem ainda mais pela internet, seja por meio de aplicativos dos grandes players, marketplaces e até mesmo pela venda direta no WhatsApp. Quem se preparou com a alta demanda da primeira onda de pandemia no Brasil no mês de março do ano passado, dessa vez está mais preparado para atender ao grande número de pedidos”, explica Felipe Dellacqua, especialista em e-commerce e sócio da plataforma VTEX.
Segundo o Dellacqua, os consumidores, que têm se isolado em seus lares devido ao novo coronavírus, também estão motivados a comprar por ansiedade. “É inegável que a população, passando ainda mais tempo dentro de casa, aumente o acesso à internet e, principalmente, a sites de comércio eletrônico. Hoje a compra ocorre por dois motivos: por necessidade e por impulso”, afirma o especialista.
Ainda de acordo com Dellacqua, com a evolução dos serviços de logística, entregando encomendas cada vez mais rápido e mais barato, as vendas online poderão continuar em alta mesmo com a redução no número de novos casos de Covid-19 e a vacinação ampliada. “Comprar online é um hábito; se a experiência desse hábito for cada vez mais positiva, certamente teremos um engajamento maior e uma preferência por esse canal mesmo após a crise do coronavírus”, completa.