De acordo com levantamento realizado pelo instituto francês Ipsos, que entrevistou 3500 pessoas do G7 (Alemanha, Canadá, Estados Unidos, França, Itália, Japão e Reino Unido), as mulheres revelam sofrer mais efeitos psicológicos da pandemia do novo coronavírus do que os homens. A pesquisa, feita entre os dias 17 e 31 de agosto, demonstra que estresse, insegurança e sentimentos de sobrecarga e desamparo têm acometido especialmente as populações femininas daqueles países.
Ansiedade, depressão e esgotamento mental foram citados por 59% das entrevistadas, contra 46% dos homens; enquanto 63% deles disseram ter medo do futuro, entre elas o índice foi de 73%. Além disso, 46% das mulheres afirmaram estar mais ocupadas que outros para ajudar pessoas fragilizadas, mesma taxa para aquelas que sentem não contar com ajuda de ninguém em seus afazeres; entre os homens, os índices são de 40% e 39%, respectivamente.
O estudo também constatou uma queda na autoestima das mulheres em meio à pandemia, com 43% das entrevistadas confessando perda de confiança em si durante o período, contra 33% de homens que relataram o mesmo, e 40% delas disseram ter menos tempo para o autocuidado, seis pontos percentuais a mais que o índice masculino.