Na última segunda-feira (22), Marcos Galperin, o fundador e CEO do Mercado Livre, anunciou que a empresa de e-commerce passará a permitir a compra e venda de criptomoedas, entre elas o bitcoin, tanto no marketplace como na plataforma do Mercado Pago.
“A partir desta semana no Brasil, os usuários do Mercado Livre e Mercado Pago podem comprar, guardar e vender criptomoedas“, afirmou o executivo.
No início de 2021, a companhia já havia revelado a compra de US$ 8 milhões em bitcoin, alocando a criptomoeda entre seus ativos intangíveis de duração indefinida.
Para Tasso Lago, Gestor de Fundos Privados em criptomoedas e fundador da Financial Move, a notícia é positiva, já que trata de mais uma empresa de grande porte chancelando o bitcoin, o que contribui para a popularização do ativo digital.
“Com essa novidade, aumenta a confiança do mercado em relação ao bitcoin. A notícia também contribui para que outras empresas grandes sejam influenciadas e sigam pelo mesmo caminho”, avalia.
Segundo o especialista, o bitcoin ainda deve ultrapassar a marca de US$ 100 mil possivelmente neste ano.
“No curto prazo, temos uma volatilidade comum no mercado. Mas no médio e longo prazos, continuamos em uma tendência de alta. Pequenas quedas fazem parte da volatilidade do dia a dia e são boas oportunidades para compra”, observa Lago.
Outro fator que justifica a alta, segundo ele, é a escassez no mercado. O bitcoin, por exemplo, tem apenas 21 milhões de unidades e é um ativo deflacionário. “Teremos uma onda explosiva de alta devido à escassez que tem surgido no mercado. Tanto bitcoin como ethereum e, em um segundo momento, a DOT, irão ter uma forte explosão. No caso do bitcoin, observamos uma pressão nos preços devido a menor oferta e maior demanda. Há um movimento de pessoas sacando nas corretoras e guardando bitcoins em suas wallets, o que diminui mais ainda a oferta, deixando a moeda mais restrita, o que sobe o preço“, explica.