O Brasil amanheceu nesta quinta-feira (29) com mais duas medalhas históricas para o esporte nacional em Jogos Olímpicos.
Logo cedo, a judoca Mayra Aguiar, que havia perdido a chance de conquistar o ouro nas Olimpíadas de Tóquio após ser derrotada pela alemã Anna-Maria Wagner, atual campeã mundial, nas quartas de final da categoria até 78kg, se recuperou na repescagem derrotando a russa Aleksandra Babintseva e faturou a medalha de bronze contra a sul-coreana Hyunji Yoon. Levando a oponente ao chão, Mayra garantiu o pódio com uma imobilização por kuzure-kami-shiho-gatame durante 20 segundos.
Com o triunfo no famoso ginásio japonês Budokan, a gaúcha de 29 anos se tornou não apenas a judoca mais vitoriosa do país em Olimpíadas, somando os bronzes que conquistou em Londres-2012 e Rio-2016, mas a primeira atleta brasileira a acumular três medalhas olímpicas em uma modalidade individual – exatamente aquela que mais trouxe pódios ao Brasil (24, no total).
Mais tarde, foi a vez de a ginasta Rebeca Andrade, de 22 anos, anotar mais um feito inédito para o país em Tóquio. Na disputa final da categoria individual geral, que reúne provas no salto, barras assimétricas, trave e solo, a paulista somou 57,298 pontos, atrás apenas da norte-americana Sunisa Lee (57,433), e ganhou a prata, tornando-se a primeira brasileira a subir ao pódio da ginástica artística em Olimpíadas. O desempenho entra para a história nacional do esporte, ao lado de feitos como a prata de Daniele Hypólito no Mundial de 2001 e o ouro de Daiane dos Santos no Mundial de 2003.
Rebeca ainda pode escrever novos capítulos dessa trajetória na capital japonesa, já que está na final do salto, prevista para o domingo (1º), e no solo, na segunda-feira (2).
(com G1)