Neste domingo (14) será celebrado o Dia dos Pais, e em meio à expectativa pela chegada de uma das datas comemorativas mais aguardadas pelos brasileiros, o mundo corporativo volta a discutir o respeito à paternidade no trabalho e o cuidado com colaboradores pais de recém-nascidos.
O tema se faz ainda mais importante ao considerarmos que, no país, 68% dos pais não tiraram sequer a licença-paternidade de cinco dias prevista por lei após o nascimento ou adoção de um filho.
Um recente levantamento da Catho, marketplace de tecnologia que conecta empresas e candidatos, também traz dados de interesse sobre o benefício. Segundo a pesquisa, no último ano, 5,4% das vagas já oferecem o benefício de licença-paternidade estendida.
Com 51% das oportunidades, a área de Tecnologia ocupa o primeiro lugar com o benefício. Logo na sequência, é possível perceber o crescimento das vagas na área de Comércio (14%) e vagas administrativas em geral (9%).
A licença-paternidade é considerada o principal direito trabalhista para colaboradores pais. Garantido por lei, o período dura normalmente cinco dias, a partir do primeiro dia útil ao nascimento da criança, mas companhias cadastradas no Programa Empresa Cidadã (Lei nº 11.770/2008) permitem a prorrogação da licença para um total de 20 dias – podendo chegar a seis meses para licenças-maternidade.
O levantamento mostra ainda que 7,5% das vagas contavam com a licença mínima em 2021, novamente com a liderança do setor de Tecnologia. Em 2022, é possível perceber um crescimento da licença nas áreas de E-commerce, Recursos Humanos, Finanças e Departamento Pessoal.
Os dados do estudo foram extraídos da base de dados da Catho.