Investir em FIIs pode ser mais simples do que você imagina
O lado positivo é que esse investimento possui uma carteira composta por imóveis diversos, como shoppings, edifícios comerciais, academias etc.
O mundo dos investimentos é bastante diverso e por diversas vezes podemos ficar nos perguntando qual o melhor caminho e opção que se encaixe no nosso perfil como investidor.
Um dos mais tradicionais investimentos certamente é o Fundo de Investimento Imobiliário (FII), com aplicação dos recursos em imóveis. O lado positivo é que esse investimento possui uma carteira composta por imóveis diversos, como shoppings, edifícios comerciais, academias etc.
O que é bastante atraente nesse fundo é que, em alguns casos, ele pode ser composto por outras cotas de outros FIIs. Também há as ações de companhias do setor imobiliário e Letras de Crédito Imobiliário (LCI) e Certificado de Recebíveis Imobiliários (CRI), ou seja, esse tipo de investimento possui bastante diversidade.
Essa variedade de cotas e composições é importante também como estratégia para diminuir a exposição a eventuais riscos, apostando na diversidade de ativos na carteira.
Como funciona a aplicação?
As instituições administradoras que possuem o fundo, recolhem recursos e compram os imóveis. Elas também são responsáveis pela administração dos ativos da carteira, ou seja, os imóveis, e a captação desses recursos é feito por meio da venda de cotas aos acionistas.
Logo que essa compra é realizada, o acionista se torna dono de uma fração de cada investimento que constitui o fundo. Assim, ele é remunerado pelos aluguéis pagos em um intervalo de tempo.
Investir nessa modalidade também abre outra possibilidade, que é poder comprar e vender imóveis, com ganhos financeiros na transação. Isto é, você pode adquirir esses investimentos por um valor baixo e torcer para que ele se valorize conforme o tempo.
Principais preocupações para investir em FIIs
A liquidez desse tipo de aplicação merece atenção porque, na maioria das vezes, os FIIs possuem menor liquidez do que outros investimentos. Isso ocorre porque são formados por condomínios fechados, fazendo com que não seja permitido o resgate de cotas.
Isso significa que se o investidor quiser sair ele precisará encontrar outro aplicador para repassar as suas cotas , logo que esses ativos não podem ser devolvidos ao fundo.
Os FIIs também podem ser tributados, conforme determina a lei. As pessoas físicas também podem ser sujeitas a essa tributação quando: o cotista possuir mais do que 10% das cotas do fundo; o investimento tiver menos de 50 cotistas; e cotas do FII não estão negociadas exclusivamente na bolsa ou em mercado de balcão organizado.
Também é preciso lembrar que esse investimento apresenta custos, como taxas de administração e performance.
Acredito que esclarecemos bastante algumas das dúvidas mais frequentes quando o assunto é investimento em FIIs. Não esqueça de acompanhar as nossas dicas de investimento.
Edson Hydalgo Junior — Commercial officer da Intrader DTVM