À medida que avançam os testes das vacinas em desenvolvimento contra a Covid-19, novos desafios estruturais e logísticos se antecipam às campanhas de imunização. Um deles, como já abordado aqui, se refere às seringas.
Na semana passada, a Associação Brasileira da Indústria de Artigos e Equipamentos Médicos e Odontológicos (Abimo), órgão que representa as três fabricantes de seringa do país, alertou para o atraso do governo federal em planejar formalmente um aumento da capacidade produtiva do instrumento, prevendo o esforço necessário do setor para atender a demanda exponencial de seringas quando for liberada uma vacina contra o novo coronavírus no Brasil.
De acordo com a entidade, que também revelou enfrentar escassez de matéria-prima para produção, serão precisos de sete a oito meses para que as 300 milhões de seringas requisitadas pelo Ministério da Saúde sejam entregues. Outras 40 milhões delas deverão ser importadas, segundo o governo, que prevê para março o início da campanha nacional de imunização. Caso necessário, para agilizar a vacinação a entrega dos itens pode ser fracionada.
O Ministério da Saúde informa que o edital para a aquisição de seringas e agulhas deve ser publicado nesta semana.
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