Funcionários do Banco do Brasil realizam nesta quarta-feira (10) uma paralisação de 24 horas em protesto contra a execução do novo plano de reestruturação da empresa, que prevê, entre cortes de custos, o fechamento de 112 agências e a demissão de 5 mil pessoas ainda neste semestre.
De acordo com o Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região (SPBancários), o estado de greve foi aprovado por 87% dos funcionários em uma assembleia virtual da categoria, na última sexta-feira (5), e mantido nesta terça (9), após o fracasso de uma tentativa de acordo sobre as medidas previstas, com intermediação do Ministério Público do Trabalho (MPT).
“Os funcionários exigem negociação e transparência”, afirmou em nota Adriana Ferreira, dirigente sindical e bancária do Banco do Brasil. “Os bancários reforçaram que não irão aceitar passivamente este desmantelamento do Banco do Brasil”, acrescentou.
Outros atos semelhantes contra o plano de reestruturação da companhia, que também propõe o descomissionamento de funções e a extinção do cargo de caixa, já haviam ocorrido nos dias 15, 21 e 29 de janeiro, segundo o portal UOL.
Apesar da possibilidade de haver novas paralisações, João Fukunaga, coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB), disse ao UOL que os bancários estão dispostos a retomar o diálogo com o banco: “Acreditamos na via negocial e queremos continuar as tratativas”.