Esta segunda-feira (28) tem sido mesmo um dia histórico para a carreira de Rayssa Leal. Algumas horas após se tornar, nas Olimpíadas de Tóquio, a mais jovem medalhista do Brasil na história dos Jogos, a skatista de 13 anos foi presenteada com uma boa ação por parte de uma advogada.
Por meio de um processo totalmente digital, Flavia Penido – que é especialista em propriedade intelectual, tecnologia e direito aplicado ao marketing – registrou a marca “Fadinha”, apelido pelo qual a pequena esportista é conhecida, no Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI) e cedeu seus direitos gratuitamente à família de Rayssa. Os pais da atleta menor de idade, assim, se tornarão os prováveis donos da marca.
Em sua conta no Twitter, a defensora declarou ter decidido pelo feito para evitar que outra pessoa explorasse indevidamente o nome e obtivesse lucro às custas da carreira da skatista. “O interesse, obviamente, não é econômico, mas sim preservar eventuais direitos da Rayssa e também mostrar a importância de marketing e jurídico trabalharem sempre juntos”, afirmou Flavia, segundo a qual o registro será feito posteriormente em cartório.
Rayssa, que conquistou a prata na modalidade skate street feminina, se popularizou como Fadinha após viralizar em um vídeo de 2015, onde aparece fantasiada como uma fada azul enquanto tenta realizar um heelflip, considerada uma manobra difícil do skate. O registro, que mostra a menina caindo algumas vezes até finalmente acertar o movimento, teve mais de 4,8 milhões de visualizações e mais de 60,6 mil compartilhamentos, chegando a ser repostado, à época, pelo norte-americano Tony Hawk, um dos maiores nomes do esporte.
(com O Estado de S. Paulo)