Desentendimentos em grupos de troca de mensagens são comuns. No entanto, dependendo do contexto, pode ser que discussões e expulsões em grupos do Whatsapp virem caso de Justiça.
Em Barbacena, em Minas Gerais, uma servidora pública da cidade foi chamada pela Promotoria para explicar porque excluiu uma usuária de um grupo do Whatsapp no qual é administradora.
De acordo com o UOL, a servidora faz parte da equipe da Estratégia Saúde da Família (ESF) na zona rural de Ressaquinha (MG), e o procedimento do Ministério Público de Minas Gerais quer apurar “possível conduta da agente de saúde” que excluiu uma moradora da cidade.
Em nota, o MP explicou que no grupo administrado pela agente de saúde “são veiculadas informações relevantes a respeito de políticas públicas de saúde, tais como datas e horários de atendimentos médicos na comunidade rural, não se tratando portanto de um grupo privado qualquer de rede social.” Por isso, pessoas interessadas no conteúdo não poderiam ser excluídas de forma arbitrária. Além da servidora que administra o grupo, uma médica da da ESF de Ressaquinha também foi chamada para prestar esclarecimentos.