O Departamento de Defesa dos Estados Unidos anunciou, em comunicado enviado à imprensa na semana passada, ter incluído a fabricante de smartphones Xiaomi em sua lista de “empresas militares comunistas chinesas” que atuam direta ou indiretamente no país.
De acordo com a agência de notícias Reuters, a classificação segue uma lei norte-americana para apontar companhias supostamente controladas pelas forças armadas da China, proibindo investimentos dos EUA em tais negócios. Com 35 nomes até o momento, a relação inclui a gigante de telecomunicações Huawei, a petrolífera
CNOOC, a empresa de aviões COMAC e a fabricante de chips SMIC.
Em nota publicada na última sexta-feira (15), a Xiaomi negou ser “propriedade, controlada ou afiliada ao exército chinês” e garantiu operar “com as leis e regulamentos relevantes das jurisdições onde conduz seus negócios”, acrescentando que “tomará as medidas adequadas para proteger os interesses da empresa e de suas partes interessadas”.