São conhecidas como empresas juniores aquelas formadas e geridas integralmente por estudantes universitários, cada qual com seu CNPJ. Com o objetivo de proporcionar vivência empresarial aos seus jovens membros, desafiados com demandas reais de clientes, a categoria tem vivido um momento de crescimento notório no país: de acordo com a Brasil Júnior, entidade de representação nacional do Movimento Empresa Júnior (MEJ), negócios do tipo movimentaram cerca de R$ 72 milhões em 2021, um aumento de aproximadamente R$ 20 milhões em comparação a 2020. A alta também se reflete no número de projetos executados, que no ano passado foi de 42.063 (contra os 34.366 de 2020).
Além disso, se no início de 2021 a Brasil Júnior contava com 1.332 empresas juniores em 254 instituições de ensino superior – sendo 118 delas instituições de ensino superior júnior (aquelas que possuem mais de 25% dos seus cursos com empresas juniores) -, ao final do ano houve um aumento para 1.531 EJs em 300 instituições, sendo 159 delas juniores. Mesmo em um ano em que 3 em cada 10 empresas fecharam as portas, de acordo com o Sebrae, vê-se que o movimento de empresas juniores cresceu no período.
“Estamos felizes com o impacto que o movimento tem causado na vida de tantos jovens. O crescimento é gradual, visível e tem ajudado a consolidar a experiência profissional de talentos que já estão no mercado de trabalho. Esperamos que 2022 seja um ano ainda melhor e de mais ganhos para o movimento”, diz Beatriz Nascimento, presidente executiva da Brasil Júnior.
O MEJ conta atualmente com mais de 33 mil empresários juniores.