Um dos maiores desejos dos fãs da Marvel atualmente, a possibilidade de presenciar um encontro entre as três versões cinematográficas do Homem-Aranha no mesmo filme, está cada vez mais próximo de se realizar.
De acordo com o site Collider, vários atores das produções anteriores do super-herói retornarão para contracenar no próximo longa-metragem do personagem – o terceiro protagonizado por Tom Holland, após “Homem-Aranha: De Volta ao Lar” (2017) e “Homem-Aranha: Longe de Casa” (2019).
Estão confirmados, segundo a publicação, os retornos de Andrew Garfield, que viveu Peter Parker em “O Espetacular Homem-Aranha” (2012) e “O Espetacular Homem-Aranha 2: A Ameaça de Electro” (2014), além de Jamie Foxx, intérprete do vilão neste último. E mais: da trilogia original “Homem-Aranha” (2002; 2004; 2007), a atriz Kirsten Dunst voltará ao papel de Mary Jane e Alfred Molina atuará novamente como o Doutor Octopus.
Há ainda a expectativa de que Tobey Maguire, encarnação do herói em seus três primeiros filmes, assine contrato para reprisar o papel no novo longa, cujos produtores também buscam fechar negociação com a atriz Emma Stone e tê-la como a personagem Gwen Stacy. Benedict Cumberbatch e Charlie Cox devem reforçar o elenco como os já conhecidos Doutor Estranho e Demolidor, respectivamente.
Por todos os nomes anunciados, a imprensa internacional tem divulgado que o próximo filme do Homem-Aranha, com direção de Jon Watts e estreia prevista para 17 de dezembro de 2021, irá explorar a noção do multiverso, já consolidada nos quadrinhos da Marvel, que se refere a uma rede de universos alternativos onde versões distintas de heróis e vilões vivem paralelamente.
Momento propício para o sucesso
Enquanto os fãs já comemoram o aguardado encontro nos cinemas, a nova produção se esboça como mais um projeto bem-sucedido da Disney, com a Sony e os estúdios Marvel, dando continuidade à franquia cinematográfica mais lucrativa do mundo, que soma US$ 22,56 bilhões arrecadados com 23 filmes desde “Homem de Ferro” (2008).
Observando o caso sob os critérios da análise SWOT (ou FOFA), conhecida técnica de planejamento que auxilia organizações na identificação de forças, fraquezas, oportunidades e ameaças em seus negócios, pode-se perceber como a multinacional do entretenimento norte-americana detectou potencialidades não plenamente aproveitadas e viu oportunidade para melhor explorá-las.
Ao se considerar fatores como o legado dos filmes anteriores do Homem-Aranha e seu apelo cultural para gerações de espectadores desde o início dos anos 2000; a paixão e avidez dos fãs por rever personagens populares num cenário complexo e instigante, como demonstrado pela animação “Homem-Aranha no Aranhaverso”
(2018); e as polêmicas típicas do segmento nas redes sociais, como discussões sobre qual a melhor versão do super-herói no cinema, ou quem delas é a mais forte, apresenta-se diante da Disney uma conjuntura muito favorável para a produção em desenvolvimento, que promete saciar a audiência com uma interação inédita de rostos queridos e expandir seu universo fantástico com conceitos consagrados nas HQs originais.
A propósito, o próprio Peter Parker tem muito a nos ensinar sobre Administração, como você vê aqui.