No dia 31 de outubro de 2008, Satoshi Nakamoto encaminhou um e-mail para diversas pessoas que poderiam se interessar por criptografia. Naquele e-mail, Nakamoto revelou que trabalhava “em um novo sistema de dinheiro eletrônico totalmente peer-to-peer, onde a negociação é feita entre os usuários, sem envolver terceiros”. Ele inseriu ainda um link com um manual da criptomoeda, onde descreveu, resumidamente, os fundamentos do Bitcoin (BTC):
- É uma rede peer-to-peer, com o objetivo de evitar o gasto duplo;
- Não envolve intermediários;
- Possibilita que os participantes sejam totalmente anônimos;
- Usa algoritmos para realizar mineração e prevenir gastos duplos.
Desde então, o mercado digital vem sofrendo grandes expansões e, assim como o mercado, o número de criptomoedas também cresceu de forma acelerada nos últimos anos. Com isso, cada vez mais pessoas passaram a se interessar pelo assunto, novas redes de blockchain começaram a surgir e, assim, novas moedas foram sendo criadas.
Hoje, além das mais populares – Bitcoin e Ethereum (ETH) – contamos com outras 20.256 criptos. É o que informa um recente levantamento realizado pelo buscador online de investimentos Yubb, constatando um crescimento de 19.752 ativos em nove anos.
Uma coisa é certa: com milhares de criptomoedas sendo negociadas pelo mundo, obter o máximo de informação sobre os ativos se torna fundamental para saber qual o melhor na hora de investir. No entanto, segundo Bernardo Pascowitch, fundador do Yubb, a grande maioria desses ativos não são seguras para um bom investimento.
“Assim como em todo novo mercado, temos ativos bons e ruins, por isso é importante o investidor saber que grande parte dessas moedas são muito pequenas e não devem durar muito tempo no mercado. É preciso analisar a segurança e bons projetos na hora de investir”, analista o especialista, que neste link apresenta 5 dicas para não perder dinheiro no mercado de criptos.