Segundo análises preliminares, ambas as vacinas atualmente aplicadas na campanha de imunização nacional contra a Covid-19, a Coronavac e a Covishield, são eficazes no combate à variante P1 do vírus, originalmente identificada em Manaus (AM) e considerada potencialmente mais transmissível que linhagens anteriores.
As informações são da agência de notícias Reuters, cujas fontes confirmaram a realização de estudos sobre o desempenho das vacinas ante a nova cepa. O Instituto Butantan, que fabrica domesticamente a Coronavac em parceria com o laboratório chinês Sinovac, e a Universidade de Oxford, ao lado do laboratório anglo-sueco AstraZeneca (responsáveis pela Covishield), promoveram os respectivos testes, que ainda necessitam ser ampliados para a obtenção de dados definitivos.
A P1 tem sido apontada por especialistas como uma das causas do agravamento da pandemia do novo coronavírus no Brasil, que matou 10 mil pessoas somente na última semana, chegando a mais de 265 mil vítimas fatais.
Até este domingo (7), apenas 8,2 milhões de brasileiros haviam sido imunizados – o equivalente a 3,88% da população do país -, mas há expectativa de que o plano de vacinação seja agilizado pela aquisição de outras fórmulas, como a da Pfizer.