Nesta sexta-feira (12), além de informar sobre a aprovação do primeiro remédio indicado para combater a Covid-19 no Brasil, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) divulgou ter concedido à vacina Covishield, desenvolvida em parceria pela Universidade de Oxford e o laboratório anglo-sueco AstraZeneca, o registro definitivo para uso no país.
Até o momento, o imunizante vinha sendo utilizado na campanha nacional de vacinação contra o novo coronavírus, ao lado da CoronaVac, sob autorização para uso emergencial em grupos prioritários. O novo registro, que só havia sido dado pela agência à vacina da parceria Pfizer/BioNTech, permite que a fórmula seja usada em caráter permanente e para toda a população, incluindo sua comercialização para o setor privado.
A solicitação pela aprovação da Anvisa foi feita no final de janeiro pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), responsável pela fabricação doméstica de parte das doses de Covishield destinadas ao plano nacional.
De acordo com agência, o imunizante apresentou 64,2% de eficácia contra o novo coronavírus em estudos realizados no Brasil, apesar de ainda haver incertezas sobre seu desempenho, incluindo a atuação a longo prazo, para quadros graves da infecção e contra as novas variantes do vírus. Porém, segundo o gerente-geral de Medicamentos e Produtos Biológicos da Anvisa, Gustavo Mendes, “a conclusão é de que os benefícios superam os riscos”.