O Ministério da Saúde confirmou nesta quarta-feira (25) que acrescentará uma terceira dose de vacina à campanha nacional de imunização contra a Covid-19. De acordo com o titular da pasta, Marcelo Queiroga, a aplicação de reforço deverá ser realizada a partir do dia 15 de setembro, quando se estima que toda a população do país com mais de 18 anos terá recebido pelo menos a primeira dose do imunizante.
A decisão da aplicação extra foi tomada após uma reunião nesta terça (24) entre membros do ministério e da Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS).
O público-alvo da nova dose estará restrito a dois grupos: idosos com mais de 70 anos e pessoas imunossuprimidas (como pacientes transplantados, com câncer ou HIV, mais suscetíveis a infecções) que já tenham recebido a segunda dose, respectivamente, há mais de seis meses ou 28 dias.
A vacina preferencialmente adotada pela pasta para a terceira dose será a da Pfizer, mas as fórmulas da AstraZeneca e da Janssen também poderão ser utilizadas.
Queiroga adiantou também que, a partir do próximo mês, o intervalo entre as aplicações da Pfizer e da AstraZeneca será reduzido de 12 para 8 semanas, como já ocorre no Reino Unido, considerando a quantidade suficiente de ambas as fórmulas em estoque no momento.
(com G1 e CNN Brasil)