Alemanha, França, Itália e Espanha anunciaram nesta segunda-feira (15) a suspensão do uso da Covishield, vacina desenvolvida pela Universidade de Oxford e a farmacêutica AstraZeneca, em suas campanhas de imunização contra a Covid-19. Os governos dos quatro países revelaram ter tomado a decisão por “precaução”, após relatos de que algumas pessoas apresentaram a formação de coágulos sanguíneos depois de terem recebido suas doses.
Eles aguardam posicionamento da Agência Europeia de Medicamentos (EMA), entidade reguladora do segmento na União Europeia (UE), que deverá se pronunciar oficialmente nesta terça (16) sobre as ocorrências do suposto efeito adverso.
Dinamarca e Noruega já haviam determinado, no último dia 11, a suspensão temporária das aplicações locais de Covishield “após relatos de casos graves de coágulos sanguíneos”, segundo a agência de notícias RFI. Ainda na semana passada, outros países europeus passaram a seguir a medida preventiva, como Islândia, Bulgária, Irlanda e Holanda.
A Organização Mundial da Saúde (OMS), porém, já declarou que não há evidências entre esses episódios e o imunizante, recomendando que a Covishield siga sendo aplicada normalmente – como ocorre, por exemplo, no Reino Unido.